quinta-feira, 18 de setembro de 2008

PERFIIL DO EMPREENDEDOR BRASILEIRO

PERFIL DOS EMPREENDEDORES BRASILEIROS
Prof. Alcenisio Técio Leite de Sá

O Global Entrepreneurship Monitor divulgou uma pesquisa na qual, entre outros dados, foi traçado um perfil do empreendedor brasileiro.

Em relação à idade, 16,6% dos brasileiros entre 25 e 34 anos são empreendedores em estágio inicial, número que cai para 14,7% entre aqueles que têm entre 35 e 44 anos. Já entre os empreendedores estabelecidos, 14% está na faixa etária que vai de 45 a 54 anos, segundo reportagem do site InfoPessoal.

Considerando todos os empreendedores brasileiros, 45% têm até 4 anos de estudo, contra apenas 14% de diplomados por universidades. Entre os empreendedores iniciais, 16,7% têm formação superior e outros 9,2% têm somente até o quarto ano do ensino fundamental. Em relação aos empreendedores estabelecidos, as mesmas taxas são 12,0% e 6,5%, respectivamente.

Ainda de acordo com o levantamento, existem mais empreendedores em estágio estabelecido que dedicam tempo integral aos negócios (69%) do que os que estão começando a empreender (55%).

Os negócios brasileiros são iniciados com valores financeiros muito baixos: dois terços dos empreendedores investiram menos de 10.000 reais e 22% desembolsaram menos de 2.000 reais. Apenas 22% conseguiram alocar valores acima de 20.000 reais.

Brasil continua como sétimo país mais empreendedor

O Brasil continua como o sétimo país mais empreendedor do mundo, de acordo com o levantamento anual feito pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), no qual foram pesquisados 37 países, mesma posição de 2004. Os brasileiros, no ano passado, só ficaram atrás dos venezuelanos, tailandeses, neo-zelandeses, jamaicanos, chineses e americanos. No entanto, apesar da boa posição do Brasil no ranking, divulgado EM março passado,pelo Sebrae, a entidade de apoio às micro e pequenas empresas, a pesquisa também revela dados preocupantes: os empreendedores brasileiros não oferecem produtos novos; atuam em setores onde a concorrência já é elevada, como educação e vestuário; atuam no varejo, oferecendo produtos diretamente ao consumidor, e não para empresas; não exploram tecnologias avançadas; e têm pouco capital. Além disso, segundo reportagem publicada pelo site Globo Online, o estudo aponta que dois terços dos novos negócios investem menos de 10.000 reais e 22% aplicam menos de 2.000 reais.

O professor do Departamento de Economia da Unicamp, Márcio Pochmann, diz que o empreendedorismo no Brasil está numa encruzilhada que dependerá do crescimento da economia e das políticas públicas, que segundo ele não atingem esse setor que representa 15,4 milhões de pessoas. O Brasil, afirma Pochman, vem fazendo um grande esforço para reduzir a pobreza, mas não valoriza o empreendedorismo. "Você pode produzir prosperidade se o empreendedorismo vier acompanhado de uma assistência que permita principalmente ganho de escala", diz o economista, sugerindo que o governo permita que esses novos negócios disputem as compras governamentais.

Na avaliação dos entrevistados pela pesquisa, as principais dificuldades encontradas para abrir um novo negócio são a falta de dinheiro, de políticas públicas adequadas que reduzam tributos e burocracia e a falta de acesso a infra-estrutura - a dificuldade para obter espaço físico foi uma das novidades apontadas na pesquisa. A pesquisa aponta também a necessidade de uma melhor cobertura no atendimento do Sebrae, com um maior estímulo à criatividade, uma vez que os autores consideram que as fórmulas estão desgastadas.

Brasil em 6º lugar no empreendedorismo feminino

O empreendedorismo feminino do Brasil é o 6º mais atuante do mundo, com taxa de 10,8% do total, ficando abaixo apenas da Venezuela (23,86%), Tailândia (19,33%), Jamaica (15,69 %), Nova Zelândia (13,75%) e China (11,6%). Já o empreendedorismo masculino brasileiro, segundo nota do site InfoPessoal, fica bem abaixo, ocupando a 13ª posição do ranking mundial.

A nova pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor, mostra que, em números absolutos, o Brasil está em 3º lugar em relação as mulheres que lideram empreendimentos em estágio inicial (com negócios de até 3 anos e meio de vida). São 6,3 milhões de brasileiras, número inferior apenas ao de norte-americanas (8,9 milhões) e chinesas (44,8 milhões).

No entanto, ainda há mais homens empreendendo no Brasil (58%) do que mulheres (42%). E entre os empreendedores estabelecidos, a relação é de quase dois homens para cada mulher.
32% dos empreendedores não pretendem contratar

Mesmo que 24% dos empreendedores iniciais brasileiros (com negócios de até 3 anos e meio de vida) tenham vontade de gerar emprego, a nova pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra que, no mesmo universo de pesquisados, 32% não esperam contratar mão-de-obra nos próximos cinco anos.

Uma boa explicação para isso, segundo reportagem do site InfoPessoal, pode estar no fato de que cerca de 30% dos empreendedores não tiveram qualquer tipo de orientação para iniciar o próprio negócio. Entre os empreendedores estabelecidos (com negócios de mais de 3 anos e meio), o percentual cai para 20%.

A pesquisa diz também que entre os empreendedores estabelecidos, a principal fonte de conhecimento e aprendizado foi a experiência profissional anterior à abertura do negócio (20%). Apenas 9% disseram ter utilizado o apoio de alguma instituição, como o Sebrae, o Senac ou Senai. Com os empreendedores iniciais, os percentuais caem substancialmente, para 7% e 5%, respectivamente.

ESCOLA

A escola moderna, ainda não evoluiu o suficiente para massificar o conhecimento, visto que, a tecnologia didática ainda não é de livre acesso à população. Mesmo os professores, em sua maioria,ainda não dominam as ferramentas básicas da informatização.

A escola não usa seu potencial total no que diz respeito á TI , os recursos audiovisuais são pouco utilizados ,alguns professores ainda trabalham em paradigmas ultrapassados, possuem uma visão míope sobre uma educação de qualidade total.

A escola que buscamos deve implementar os princípios de qualidade total na busca do ser holístico, o homem completo. Para tal utilizar o computador no âmbito escolar, com intranet, internet e extranet e hoje condição sine qua non para que consigamos a cidadania plena.

O HÁBITO

O HÁBITO

Sou vosso companheiro constante. Sou vosso maior auxiliar ou vossa maior carga. Levar-vos-ei para diante ou vos arrastarei para o fracasso. Estou completamente sob vosso comando. Metades das coisas que fazeis poderiam ser-me entregues e eu as faria com rapidez e correção. Sou facilmente gerenciado – basta que sejais firme comigo.

Mostrai-me exatamente como quereis que faça algo e, depois de algumas lições, o farei automaticamente. Sou o servidor de todas as grandes pessoas, e também de todos os fracassados. Para os fracassados, faço fracassos. Não sou uma máquina, embora trabalhe com toda a precisão e uma mais a inteligência de um ser humano. Podeis me usar para o lucro, ou para a ruína – isso não faz diferença para mim.
Pegai-me, treinai-me, sede firmes comigo e porei o mundo a vossos pés. Sedes fraco comigo e eu vos destruirei.
Quem sou eu? Sou o hábito.

Fonte: O 8º Hábito – Da Eficácia à Grandeza. Stephen Covey – Editora Campus.