sexta-feira, 30 de outubro de 2020

 ESPÉCIES DE RENÚNCIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS  

Como é sabido, a herança trata-se da universalidade de bens deixados por pessoa falecida aos seus sucessores legais. Advém que, regularmente, há herdeiros que não dispõe de interesse para auferir tal herança, neste caso admite-se, portanto, que o mesmo efetue a renúncia de seu quinhão hereditário, à vista disto, constatemos as espécies de renúncia, bem como, suas consequências.

Há duas espécies de renúncia, quais sejam, abdicativa e translativa, a primeira sobrevém quando o herdeiro se desfaz de sua quota hereditária sem apontar ninguém para transmiti-la; já a segunda, ocorre quando o herdeiro aceita a herança, conquanto, seguidamente, realiza a doação da mesma para alguém.

Ao realizar a renúncia abdicativa, deverá ser realizado o pagamento do imposto referente a causas mortis, no entanto, caso a renúncia seja translativa, deverá ser realizado o pagamento do imposto inter vivos, além do causas mortis.

Referidas renúncias, consoante o artigo 1.806 do Código Civil, necessitará ser realizada através de termo judicial ou instrumento público, devendo, portanto, ser expressa, ou seja, não poderá ser realizada de forma tácita ou presumida.

Para que a renúncia seja realizada, é imprescindível que o herdeiro possua capacidade jurídica plena, bem como, caso o renunciante seja casado, salvo pelo regime de separação de bens, precisará da anuência de seu cônjuge.

Ressalta-se que, no instante em que o herdeiro efetuar a renúncia, o mesmo será visto como se, em momento algum, tivesse tido direito à herança. Ademais, segundo o artigo 1.804 do Código Civil, a mesma será irrevogável e definitiva, não havendo, portanto, possibilidade de alteração após sua efetivação.

Outrossim, cumpre salientar que, conforme dispõe o artigo 1.811 do Código Civil, jamais haverá o direito de representação quando houver a renúncia, ou seja, a herança renunciada nunca irá para os herdeiros do renunciante.

Portanto, à frente do não interesse em auferir a herança deixada pelo de cujos, faz-se necessário adotar a melhor forma de renúncia, a fim de que a mesma seja realizada, bem como, verificar suas consequências, conforme aludido, pois, uma vez realizada, não será possível desfaze-la.

 
 

 

QUESTIONÁRIO SOBRE DIREITO DAS SUCESSÕES        Prof. Esp. Alcenisio Técio Leite de Sá

1.QUEM SÃO OS EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO?

São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I - que houverem sido autores, coautores ou participes de homicídio doloso, ou tentativa desde, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente.

São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: I. Que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança. ... Que incorrerem em crime contra honra do autor da herança, ou de seu cônjuge ou companheiro.

2.O QUE É EXCLUSÃO POR INDIGNIDADE?

Indignidade é a exclusão do sucessor devido ao fato do mesmo ter praticado um ato reprovável contra o autor da herança sendo então punido com a perda do direito hereditário. A indignidade é uma sanção civil que acarreta na perda do direito sucessório.

3.QUANDO O HERDEIRO PODE SER EXCLUÍDO DA HERANÇA?

No Brasil, pertencem aos herdeiros necessários a metade dos bens da herança, que constituem a legítima. ... Ocorre que, em hipóteses excepcionais de alta gravidade elencadas no Código Civil (artigos 1.814, 1.962 e 1.963), pode haver a exclusão de um desses herdeiros necessários no recebimento da herança que lhe cabe.

4.O QUE É HERDEIRO INDIGNO?

Herdeiro indigno é o que perde o direito à sucessão dos bens por ter sido condenado pelo homicídio de quem os possuía. É o caso de um filho que mata o pai, e assim perde o direito à herança.

5.QUE SÃO HERDEIROS TESTAMENTÁRIOS?

Aquele que é instituído por testamento, mesmo que não exista nenhum vínculo de parentesco entre o falecido e o sucessor.

6.SÃO PESSOAIS OS EFEITOS DA EXCLUSÃO OS DESCENDENTES DO HERDEIRO EXCLUÍDO SUCEDEM COMO SE ELE MORTO FOSSE ANTES DA ABERTURA DA SUCESSÃO?

O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da sucessão. Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.

7.QUEM PODE PEDIR EXCLUSÃO POR INDIGNIDADE?

O que se deve observar é que a legitimidade dada ao MP para pedir a exclusão de herdeiro indigno é restrita ao herdeiro autor, coator ou partícipe de homicídio doloso (consumado ou tentado) que fora praticado contra o autor da herança, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente (inciso I do artigo 1.814 do CC)

8.QUAIS OS EFEITOS DA EXCLUSÃO?

O herdeiro declarado indigno perderá o direito à herança, não se estendendo a punição, entretanto, aos seus descendentes, que herdarão por estirpe ou representação. Neste caso, os filhos do herdeiro indigno, por exemplo, ocuparão seu lugar na herança.

9.COMO EXCLUIR UM FILHO DA HERANÇA?

A lei prevê casos em que o próprio dono do patrimônio pode excluir herdeiros necessários. Isso só é permitido por meio do testamento, com indicação expressa da causa. Para deserdar descendentes (filhos, netos e bisnetos), o dono do patrimônio pode alegar: Que sofreu ofensa física ou injúria grave.

10.O QUE ACONTECE QUANDO TODOS OS HERDEIROS RENUNCIAM?

1811, “ninguém poderá suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe, renunciarem à herança, poderão os filhos vir a sucessão, por direito próprio, e por cabeça”.

11.PODE SE SER HERDEIRO CONTRA SUA PRÓPRIA VONTADE?

Ninguém deve ser herdeiro contra a própria vontade, sabido que não mais vige a parêmia filius ergo heres. Requer-se, por isso, aceitação, por via da qual o herdeiro manifesta o propósito de adir a herança”. ... 1.812 do Código Civil: “São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança”

12.COMO TIRAR ALGUEM DA HERANÇA?

Ou seja, a deserdação é feita em vida pelo autor da herança que, mediante testamento, poderá excluir da herança, em específico, os herdeiros necessários, assim, o cônjuge, o descendente ou o ascendente, caso ocorra algumas das situações previstas nos artigos 1.961, 1.962 e 1.963, todos do Código Civil.

13.O QUE É DESERDAÇÃO NO CÓDIGO CIVIL?

DESERDACAO. Ocorre quando o testador por algum motivo priva um herdeiro necessário de seus bens, inclusive de suas legítimas (parte da herança que cabe ao herdeiro), por meio de cláusula testamentária.

14.QUANDO O FILHO PERDE O DIREITO DE HERANÇA?

Direito de Herança. ... Porém, um filho pode ser excluído se praticar algum ato que a lei denomina reprovável, uma ação criminosa contra a figura dos pais (pai ou mãe), ou seja, atentado contra a vida, atentado contra a honra dos pais, etc. Um exemplo é o caso de Suzane Von Richtofen.

15.QUEM PODE ENTRAR COM AÇÃO DE INDIGNIDADE?

Ocorrendo uma das causas do artigo 1.814 do CC, podem os interessados, após a morte do testador, propor a ação de indignidade para afastar o herdeiro, necessário ou facultativo, da sucessão. Essa ação pode ser proposta no prazo de quatro anos contados da abertura da sucessão.

16.QUEM SÃO OS HERDEIROS NO INVENTÁRIO?

Os herdeiros necessários são: o cônjuge sobrevivente, os filhos (descendentes) e os pais (ascendentes) do falecido, conforme preceitua o artigo 1.845 do Código Civil. Os herdeiros necessários possuem direito ao recebimento de metade dos bens da herança, chamada de “Legítima dos herdeiros necessários”

17.QUEM SÃO OS HERDEIROS DO DE CUJUS?

Resumidamente, se o de cujus não tiver deixado testamento, a sucessão será exclusivamente legítima e os herdeiros serão aqueles descritos na lei, mais precisamente, no artigo 1829 do Código Civil. Essencialmente, são os descendentes, ascendentes, cônjuges/companheiros e colaterais até o 4º grau.

18.QUEM SAÕ OS HERDEIROS LEGÍTIMOS?

São as pessoas indicadas na lei (art. 1.829) como sucessores, na sucessão legal, a quem se transmite a totalidade ou cota parte da herança. A existência de herdeiros legítimos necessários impede a disposição testamentária dos bens constitutivos da legítima.

19.QUANDO O HERDEIRO RECEBE POR DIREITO PRÓPRIO A PARTILHA OCORRE POR?

Modos da sucessão legítima: a) Direito Próprio: sucede-se por direito próprio quando se é herdeiro da classe chamada, então o filho herda do pai por direito próprio. ... ex: o filho morre antes do pai, então o neto herda direto do avô, representando o pai pré-morto.

20.QUAL A DATA DA ABERTURA DA SUCESSÃO?

Abertura da sucessão, tem seu início com evento morte, a transmissão da herança acontece logo após a morte do titular, aplicando um termo de origem francesa, chamado “saisine” , que segundo ele o cujus (falecido) transmite a pessoa viva a herança, de modo automática e imediata logo após o fato morte, concedendo aos .....

21.QUAL O MOMENTO DA TRANSMISSÃO DA HERANÇA?

Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. A abertura da sucessão ocorre no momento da morte, e é nesse momento que a herança é transmitida aos herdeiros.

22.É NECESSÁRIO HAVER CONDENAÇÃO PENAL PARA TIPIFICAR A INDIGNIDADE DO HERDEIRO?

RESPOSTA: a) Não se reclama a condenação penal para tipificar-se a indignidade. Basta prova da ocorrência do atentado contra a vida para sua aplicação. Mas, havendo condenação no crime, nem mais cabe qualquer discussão.

23.COMO DESERDAR UMA PESSOA?

Determina o novo Código Civil algumas hipóteses em que o filho pode ser deserdado, sendo elas: praticar ou tentar assassinar o detentor da herança, cônjuge, ou companheiro (a), ascendente ou descendente; praticar denunciação caluniosa contra o falecido; caluniar, difamar ou injuriar o morto ou seu cônjuge ou companheiro.

24.O QUE É HERDEIRO LEGATÁRIO?

herdeiro é sucessor a título universal; recebe patrimônio ou quota-parte de patrimônio. Já o legatário é sucessor a título singular; recebe coisa certa e determinada; O herdeiro é figura comum à sucessão legítima e à testamentária, enquanto o legatário é peculiar à testamentária.

25.QUAIS OS EFEITOS DA DESERDAÇÃO?

O Código Civil, não faz menção aos efeitos da deserdação, apenas aos da indignidade, que estão descritos no art. ... 1.965, possuindo a seguinte redação: "São pessoais os efeitos da deserdação: os descendentes do herdeiro deserdado sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão

26.COMO DESERDAR UM FILHO FORA DO CASAMENTO?

Para que o seu pai faça a doação do imóvel para os filhos do casamento é necessário que ele tenha patrimônio suficiente para resguardar o direito dos outros filhos fora do casamento, pois eles possuem o mesmo direito que você e os seus irmãos comuns.

27.PODE PASSAR A HERANÇA PARA UM FILHO SÓ?

Pai e mãe. Os pais  têm direito à herança se a pessoa falecida não deixar descendentes (filhos, netos, bisnetos, trinetos e tataranetos). Eles têm que dividir parte do patrimônio com o cônjuge do falecido, independente do regime de bens que o casal mantinha.

28.QUANDO O PAI PODE DESERDAR UM FILHO?

O pai pode deserdar um filho no testamento? Não. Só se o filho tiver matado (ou tentado matar) o pai ou tiver ocorrido alguma ofensa gravíssima à dignidade da pessoa”. Como vimos na nossa série sobre a herança, os filhos são herdeiros necessários.

30.QUAIS OS EFEITOS DA RENÚNCIA À HERANÇA?

No momento em que a o herdeiro renuncia à herança que tem direito, ele é considerado como nunca tivesse existido para o direito das sucessões, sendo que estes efeitos retroagem até a data da morte do autor da herança, conforme parágrafo único do artigo 1.804 do Código Civil.

31.QUEM TEM FILHO MENOR PODE RENUNCIAR À HERANÇA?

Por fim, veja-se que aceitar ou renunciar a herança constitui um direito do herdeiro; a existência de filhos não impede a renúncia. O Código Civil prevê norma restritiva do direito de renunciar à sucessão apenas no caso de a renúncia trazer prejuízo a credores do renunciante (art. 1.813).

32.QUANDO O INVENTÁRIO NÃO É NECESSÁRIO?

Se o finado não deixou patrimônio ativo (bens e direitos) nem passivo (débitos e obrigações), não é necessário fazer inventário. ... Acaso o falecido não tenha deixado bens nem direitos, e sim dívidas ou obrigações, então é preciso fazer inventário, o chamado inventário negativo.

33.COMO FAZER UMA DECLARAÇÃO ABRINDO MÃO DE MINHA PARTE NA HERANÇA?

O herdeiro que não deseja receber a herança tem permissão para fazê-lo, devendo seguir uma regra formal: deve renunciar expressamente. Ou por instrumento público (escritura de renúncia no Cartório de Notas) ou por termo judicial (possível caso o inventário corra na justiça).

34.É POSSÍVEL ANULAR OU REVOGAR UMA ACEITAÇÃO DE HERANÇA?

aceitação pode ser anulada ou revogada, se após sua ocorrência for apurado que o aceitante não é o herdeiro ou se o testamento absorvia a totalidade da herança, havendo herdeiro necessário.

35.QUAIS AS ESPÉCIES DE RENÚNCIA DE HERANÇA?

Há duas espécies de renúncia, quais sejam, abdicativa e translativa, a primeira sobrevém quando o herdeiro se desfaz de sua quota hereditária sem apontar ninguém para transmiti-la; já a segunda, ocorre quando o herdeiro aceita a herança, conquanto, seguidamente, realiza a doação da mesma para alguém.

 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

 2ª TAREFA DE HISTÓRIA DO DIREITO   03.10.2020

ALCENISIO TÉCIO LEITE DE SÁ   T- 60231   CPD 70574 

A Teoria Geral do Estado tem o propósito de estudar o Estado, de um ponto de vista unitário, sua evolução, organização e funções. Era isso que Kiko, o novo professor da Faculdade Estatina, queria mostrar aos seus alunos. Sua função era basicamente fazê-los entender o motivo pelo qual é importante estudar a teoria e poder criticar o Estado que temos. Mas os alunos não compreendiam, principalmente, quando ele falava que a TGE se trata de uma ciência. Para os alunos, ciência era apenas questões de física e química, com experimentos. E preferiam ver só a prática. Mesmo depois de muito explicar, os alunos permaneciam irrefutáveis. Foi aí que Kiko lançou um desafio para toda a faculdade. Quem conseguisse passar não precisaria fazer a prova no fim do semestre. Assim, formulou as seguintes questões: O que é a Teoria Geral do Estado? O que a caracteriza como ciência? Há métodos específicos para esta teoria ser assim classificada? O desafio era redigir um texto demonstrando a importância do estudo da Teoria Geral do Estado e o motivo pelo qual é uma ciência. Vamos aceitar esse desafio e mostrar a Kiko o que nós entendemos dessa importante ciência social?

Teoria Geral do Estado é a ciência que investiga e expõe os princípios fundamentais da sociedade política denominada Estado, sua origem, estrutura, formas, finalidade e evolução.

Podemos dizer que é ciência por seu tríplice aspecto, Sociológico, pois envolve estudo das sociedades humanas e fatos sociais a ela ligados, e no político e jurídico. Seu objeto é estudo do Estado, sua origem, organização, estrutura, funcionamento, finalidades e evolução. É, por seu turno, uma disciplina de síntese, de sistematização de conhecimentos jurídicos, filosóficos, sociológicos, políticos, históricos, antropológicos, econômicos e psicológicos, mediante os quais se busca o aperfeiçoamento do Estado, concebendo-o como um fato social e como uma ordem que busca atingir seus fins com eficácia e justiça.

Entretanto, sem rígida separação doutrinária entre as disciplinas do Direito Constitucional e ciências afins (Ciência Política e Teoria do Estado) permite que se aglutinem, sob esse último título, as ciências que versam, com métodos ou perspectivas diferentes, os problemas constitucionais ou pertinentes às questões políticas, históricas, econômicas e sociais de relevante interesse para a doutrina do Direito Constitucional, trazendo facilidades pedagógicas e metodológicas inegáveis, por outro, revela uma concepção essencialmente positivista que deve ser repudiada, a que se expressa pela redução do Direito Constitucional a um conjunto de normas constitucionais purificado de todos os elementos não-jurídicos (históricos, sociológicos e políticos), os quais só seriam estudados nas referidas ciências afins. Foi atribuído a JELLINEK, no séc. XIX, na Alemanha, a criação da TGE como disciplina autônoma.

 

terça-feira, 20 de outubro de 2020

EXERCÍCIOS SOBRE SUCESSÃO LEGÍTIMA  Prof.Esp. Alcenisio Técio Leite de Sá 

1.Sobre a sucessão, de acordo com o Código Civil vigente, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as falsas.

( V ) A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido.
( F ) São revogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança.
( V ) Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança.
( F ) Até o compromisso do inventariante, a administração da herança caberá, em primeiro lugar, ao testamenteiro.

( V ) O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o coerdeiro, pode ser objeto de cessão por escritura pública.

2.A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é

AF V V F V    BF F V V V     CV V F V F     DV F F V F      E V F V F V

3.Sobre o fenômeno jurídico da COMORIÊNCIA, pode-se afirmar:

A No instituto da comoriência, a presunção se relaciona com o tempo da morte simultânea de duas pessoas, que não se pode precisar qual tenha sido, e se presume que tenha ocorrido concomitantemente com a da outra pessoa que ao mesmo tempo e lugar também faleceu, sendo elas reciprocamente herdeiras.

B No instituto da comoriência, a morte simultânea de duas pessoas, que não se pode precisar qual tenha sido, e que tenha ocorrido concomitantemente com a da outra pessoa, que ao mesmo tempo e lugar também faleceu, sendo elas reciprocamente herdeiras.

C No instituto da comoriência, a morte simultânea de duas pessoas, que não se pode precisar qual tenha sido, e que tenha ocorrido concomitantemente com a da outra pessoa que ao mesmo tempo e lugar também faleceu, independentemente da existência de vínculo sucessório entre elas.

D No instituto da comoriência, a morte simultânea de duas pessoas, que não se pode precisar qual tenha sido, e que tenha ocorrido concomitantemente com a da outra pessoa que ao mesmo tempo e lugar também faleceu, sendo elas reciprocamente herdeiras necessárias.

4.Em relação à sucessão legítima prevista no Código Civil, responda:
I. Na classe dos descendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sendo concedido direito de representação somente até o quarto grau.
II. Entre os colaterais, a sucessão se defere até o terceiro grau, sendo concedido direito de representação.

III. Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, não sendo concedido direito de representação.

Assinale a alternativa correta:

A Apenas a assertiva III é verdadeira.  B Apenas a assertiva II é verdadeira.

CTodas as assertivas são verdadeiras.    DApenas as assertivas I e III são verdadeiras.

5.Considerando o atual estágio do direito de família brasileiro, julgue o próximo item.
O Superior Tribunal de Justiça reconheceu recentemente a união estável entre pessoas do mesmo sexo, inclusive com repercussão em matéria sucessória.

( X ) Certo    (    ) Errado

6.Quanto ao direito de família e às sucessões, julgue o item.

O Supremo Tribunal Federal fixou, em repercussão geral, o entendimento de que é inconstitucional desequiparar, para fins sucessórios, os cônjuges e os companheiros. ( X ) Certo      (     ) Errado

7.Marque a alternativa correta no tocante à ordem da sucessão legítima, nos termos do artigo 1.829 do Código Civil:

A Aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares.

B Aos descendentes, em concorrência com o cônjuge.

C Ao cônjuge sobrevivente.

D Aos bilaterais.

8.Com base no Código Civil, julgue o item a seguir.

Os bens de pessoa que falecer sem deixar testamento serão destinados aos sucessores legítimos, que são, de acordo com a lei, os seus descendentes, ascendentes, cônjuge, companheiro e os colaterais até o quarto grau.

( X ) Certo    (     ) Errado

9.No tocante à sucessão, é correto afirmar:

A morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento, mas não subsiste a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.

B legitimam-se a suceder as pessoas já nascidas, somente, no momento da abertura da sucessão.

C na sucessão testamentária é possível chamar a suceder os filhos ainda não concebidos, mas não as pessoas jurídicas.

D a herança transmite-se aos herdeiros legítimos e testamentários com o pedido de abertura do inventário dos bens deixados pelo falecido.

E o herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados.

10.Os bens de pessoa que falecer sem deixar testamento serão destinados aos sucessores legítimos, que são, de acordo com a lei, os seus descendentes, ascendentes, cônjuge, companheiro e os colaterais até o quarto grau.

( X )  Certo    (    ) Errado

11.Rogério e Matilde foram casados no regime da comunhão parcial de bens e tiveram dois filhos, que são menores. Durante o casamento, adquiriram onerosamente uma única casa, que serve de moradia para a família. Matilde faleceu sem deixar outros bens ou disposição testamentária e, além do marido e filhos, também deixou os pais, idosos, vivos. Diante desses fatos,

Acomo os filhos são comuns do casal, o imóvel deve ser destinado exclusivamente ao cônjuge supérstite, em razão da meação e da sucessão, pois os filhos receberão a herança de seu genitor oportunamente.

Bo imóvel deve ser partilhado por cabeça, em porções iguais entre Rogério, os dois filhos do casal e os ascendentes da autora da herança.

CRogério é proprietário de metade do imóvel, em razão da meação, e a outra metade deve ser dividida em porções iguais entre os pais e os filhos da autora da herança.

Do imóvel deve ser dividido somente entre os filhos da autora da herança, uma vez que são menores, cabendo a Rogério somente o direito real de habitação, não havendo direitos sucessórios aos ascendentes nesse caso.

E Rogério é proprietário de metade do imóvel, em razão da meação, e tem direito real de habitação, ao passo que a outra metade deve ser dividida entre os dois filhos, excluídos os ascendentes.

12. João e Maria viviam em união estável, formalizada mediante escritura pública, em que elegeram o regime da comunhão parcial de bens. Da relação entre João e Maria, resultaram duas filhas, Madalena e Sara. João também tinha outros dois filhos, Mateus e Paulo, decorrentes de relações eventuais que manteve. João faleceu. Na data da sua morte, João possuía um patrimônio adquirido totalmente antes da constituição da união estável com Maria.

É correto afirmar que o patrimônio de João será dividido da seguinte forma:

Aum quarto (1/4) para cada um dos filhos de João.

Bum quarto (1/4) da herança para Maria e o restante dividido igualmente entre todos os filhos de João.

CMaria e todos os filhos de João receberão, cada um, um quinto (1/5) da herança.

Dum terço (1/3) para Maria e o restante dividido igualmente entre todos os filhos de João.

E10% para Maria e 15% para cada um dos filhos de João.

13.Reza o Art. 26 do Código Civil que “decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão”. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados, EXCETO:

AO cônjuge, ainda que separado judicialmente.

BOs credores de obrigações vencidas e não pagas.

COs herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários.

DOs que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte.

14.Maria, divorciada e com três filhos de seu casamento anterior, iniciou uma convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituição de família, com Daniela. Elas firmaram uma escritura pública de união estável, onde adotaram o regime da comunhão parcial de bens. Maria faleceu e deixou os seguintes bens: i) um apartamento adquirido antes do início da união estável; ii) uma casa adquirida após a união estável, onde residia com sua companheira Daniela. Pode-se afirmar corretamente que Daniela

Aem relação à casa, terá direito apenas à meação, bem como em relação ao apartamento, sucederá recebendo quinhão igual ao recebido por cada filho de Maria.

Bnão terá qualquer direito à herança relativamente ao apartamento e terá direito à metade da casa, se provar o esforço comum na aquisição do imóvel.

Csucederá exclusivamente em relação à casa, recebendo metade do quinhão atribuído a cada um dos filhos de Maria.

Dem relação à casa, terá direito apenas à meação, bem como em relação ao apartamento, sucederá recebendo metade do valor atribuído aos filhos de Maria.

Ereceberá um quarto da casa e do apartamento, tendo em vista que, por ter formalizado a união estável por meio de escritura pública, é herdeira de pleno direito.

15.J. falece e deixa vários bens para seus filhos Bernadete, Howard, Penny e Winston. Um de seus filhos, Howard, veio a falecer deixando Martius e Cassandra como seus herdeiros. Nos termos das regras do Código Civil, os herdeiros de Howard receberão a herança de J. pelo denominado direito de:

Acoligação    Bgraduação     Cassunção    D representação

16.André, solteiro, não teve filhos e morreu sem deixar ascendentes vivos. Por testamento, deixou todos os seus bens para o seu melhor amigo, Antônio, com quem não tinha nenhum grau de parentesco. Sentindo-se injustamente preteridos, os três únicos irmãos de André ajuizaram ação visando à declaração da nulidade total do testamento, argumentando que, devido ao parentesco, não poderiam ter sido excluídos da sucessão. O pedido deduzido nessa ação é

Aprocedente, pois os irmãos de André são herdeiros necessários, devendo ser declarada a nulidade total do testamento.

Bprocedente em parte, pois os irmãos de André são herdeiros necessários, devendo ser declarada a nulidade parcial do testamento, apenas quanto a três quartos dos bens.

Cprocedente em parte, pois os irmãos de André são herdeiros necessários, devendo ser declarada a nulidade parcial do testamento, apenas quanto a metade dos bens.

Dimprocedente, pois os irmãos de André não são herdeiros necessários.

Eimprocedente, pois os irmãos de André, embora sejam herdeiros necessários, podem ser excluídos da sucessão mediante testamento.

17. Assinale a alternativa correta.

AAceita a herança, torna-se definitiva a sua transmissão ao herdeiro, desde a abertura da sucessão, sendo que a transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança ou se retrata da aceitação antes da partilha.

BAberta a sucessão e se ainda não estiver concebido o herdeiro esperado, os bens reservados em testamento, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos herdeiros legítimos.

CO herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua.

DA responsabilidade do possuidor da herança afere-se pelas regras concernentes à posse de má-fé e a mora, no momento em que o ato foi praticado.

ENão são eficazes as alienações feitas, ainda que a título oneroso, pelo herdeiro aparente a terceiro de boa-fé.

18.Sendo o herdeiro renunciante o único de determinado grau ou se todos do mesmo grau renunciarem, serão chamados a suceder os do grau seguinte, por direito próprio, e por cabeça.  (  x )  Certo         (     )Errado

19. A respeito da sucessão legítima:

I. Concorrendo com ascendentes, ao cônjuge caberá a metade da herança.

II. Em concorrência com os descendentes, caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.

III. Se concorrerem à herança sobrinhos e tios (parentes consanguíneos, na linha colateral, do terceiro grau), todos herdarão em partes iguais.

IV. Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que cada um daqueles herdar.

Com base nessas assertivas, assinale a alternativa que corresponda às afirmativas verdadeiras:

AI e IV.     BII e III.       CI e II.       DII e IV.

21.João vivia com José em união estável homoafetiva. João faleceu, deixando, como único bem, um apartamento adquirido antes do início da união estável com José. Maria e Joana são filhas de João. Sobre a partilha dos bens de João, assinale a alternativa correta.

AJosé tem direito a receber um quarto da herança.

BJosé tem direito a receber 50% do valor da herança.

CJosé, Maria e Joana irão receber o mesmo quinhão da herança deixada por João.

DJosé receberá metade do valor atribuído aos filhos de João.

EJosé não participará da sucessão de João, tendo em vista a inexistência de bens adquiridos durante a união estável.

22.São herdeiros necessários, além dos descendentes, apenas

Aos ascendentes.   Bo cônjuge.   Cos ascendentes e o cônjuge.

Dos ascendentes, o cônjuge e os colaterais até o terceiro grau. E

23.Mário e Joana, casados pelo regime da comunhão parcial de bens, têm 2 (dois) descendentes (filhos) comuns, Lucas e Joaquim. Lucas tem apenas uma filha, Renata. Lucas faleceu em 10/01/2019 e Mário faleceu em 20/01/2019. Considerando que Mário tem patrimônio total de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), integralmente adquirido na constância do casamento, de forma onerosa, é correto afirmar que:

Aà Joana caberão R$ 90.000,00, sendo R$ 60.000,00 a título de meação e R$ 30.000,00, a título de herança; ao Joaquim caberão R$ 15.000,00 a título de herança; e à Renata caberão R$ 15.000,00, a título de herança.

Bà Joana caberão R$ 60.000,00, a título de meação; ao Joaquim caberão R$ 30.000,00, a título de herança; e à Renata caberão R$ 30.000,00, a título de herança.

Cà Joana caberão R$ 60.000,00, a título de meação, e ao Joaquim caberão R$ 60.000,00, a título de herança.

Dà Joana caberão R$ 75.000,00, sendo R$ 60.000,00 a título de meação e R$ 15.000,00, a título de herança; ao Joaquim caberão R$ 30.000,00, a título de herança; e à Renata caberão R$ 15.000,00, a título de herança.

24.Marcos e Joana são casados sob o regime de separação total de bens. Marcos é pai de Felipe, e Joana, mãe de Carolina, ambos os filhos concebidos com outros genitores, antes de seu casamento. O casal possui, ainda, uma filha em comum, Patrícia. Em razão do temperamento agressivo de Marcos, o casal se separa de fato e, após 6 (seis) meses de tal evento, mas antes de tomarem medidas voltadas para a dissolução conjugal, Marcos falece, deixando vasto patrimônio.

Quanto à sucessão do patrimônio de Marcos, é correto afirmar que:

AJoana haverá um quarto e o restante será dividido igualmente entre Felipe e Patrícia;

BPatrícia haverá três quartos dos bens, e Felipe, um quarto;

CJoana, Felipe e Patrícia receberão os bens igualmente;

DJoana e Felipe receberão, cada qual, metade do patrimônio deixado;

EJoana receberá metade dos bens, sendo o restante partilhado entre Felipe e Patrícia.

25 Mário e Leonardo, pai e filho, respectivamente, são fãs de montanhismo. Numa tentativa de escalada, sofrem um grave acidente, vindo ambos a falecer. NÃO foi possível estabelecer qual deles veio a falecer antes. A respeito da sucessão, é correto afirmar:

ALeonardo sucede seu pai, por ser seu descendente em linha direta.

BLeonardo sucede seu pai, por conta da ordem natural.

CMário sucede Leonardo, pois este não deixou herdeiros.

DMário sucede Leonardo, por ter preferência legal.

ENão há sucessão entre eles.

26.Em recente julgamento sobre a sucessão do companheiro (Recurso Extraordinário 878/694/MG, Rel. Luís Roberto Barroso, j. 10.05.2017), o Supremo Tribunal Federal:

Areconheceu a inconstitucionalidade do art. 1790, do Código Civil, determinando a aplicação das regras sucessórias do casamento à união estável, mas reconheceu expressamente que o companheiro não deve ser considerado herdeiro necessário

Breconheceu a constitucionalidade do art. 1790, do Código Civil, admitindo a aplicação de regime sucessório diverso para o casamento e a união estável, além da distinção das espécies para a configuração de herdeiro necessário.

Creconheceu a inconstitucionalidade do art. 1790, do Código Civil, determinando a aplicação das regras sucessórias do casamento à união estável e reconheceu expressamente que o companheiro deve ser considerado herdeiro necessário.

Dreconheceu a inconstitucionalidade do art. 1790, do Código Civil, determinando a aplicação das regras sucessórias do casamento à união estável, mas não se manifestou se o companheiro deve ou não ser considerado herdeiro necessário.

Ereconheceu a parcialmente inconstitucionalidade do art. 1790, do Código Civil, determinando a aplicação das regras sucessórias do casamento à união estável apenas quando mais favoráveis do que aquelas previstas para a união estável, mas reconheceu expressamente que o companheiro não deve ser considerado herdeiro necessário.

27.Falecendo uma pessoa, cuja herança monta R$ 12.000.000,00, sem descendentes, ascendentes, cônjuge ou convivente, mas que possuía cinco irmãos, sendo premorto um deles, deixando mãe viva, que não era mãe do hereditando; dois irmãos bilaterais e dois unilaterais, sendo um desses unilaterais também já falecido, deixando dois filhos. Cada irmão....

Asobrevivente receberá R$ 4.000.000,00, e nada receberão os sobrinhos e a mãe do irmão premorto.

Bbilateral receberá R$ 4.000.000,00, o irmão unilateral receberá R$ 2.000.000,00, e os sobrinhos R$ 1.000.000,00 cada um, nada recebendo a mãe do irmão premorto.

Ce a mãe do premorto receberão R$ 2.400.000,00, e os sobrinhos, R$ 1.200.000,00 cada um.

Dreceberá R$ 3.000.000,00, e os sobrinhos receberão cada um R$ 1.500.000,00.

28.Silvia, vítima de violência doméstica, sócia de seu marido, André, numa empresa de prestação de serviços e casada sob o regime comunhão parcial de bens, sem filhos e sem pais, revolveu instituir uma fundação para abrigar e proteger mulheres em situação de violência intrafamiliar e, para tanto, doou todas as quotas de sua participação na empresa. Em razão das agressões perpetradas pelo marido, Silvia veio a óbito 180 dias depois.

Diante da situação narrada, à luz da Lei Civil Brasileira, da doutrina e da jurisprudência, é correto afirmar que

Aa doação é nula porque foi praticada com violência doméstica.

Ba doação é nula porque todos os bens foram doados sem reserva.

Cno regime da comunhão parcial de bens, o marido é herdeiro e a doação é nula.

Dno regime da comunhão parcial de bens, não existindo bens particulares, o marido não é herdeiro e a doação é válida.

Eem virtude da causa da morte, a doação é válida e o marido é excluído da sucessão, independentemente de ajuizamento de ação de indignidade.

29.Assinale a afirmativa correta.

ANa linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, se estiverem no mesmo grau.

BConcorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará um terço do que cada um daqueles herdar.

CEm concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.

DAo cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.

30. Assinale a alternativa INCORRETA.

AO direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.

BO renunciante à herança de uma pessoa não poderá representá-la na sucessão de outra.

CNa linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.

DDá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.

31.É INCORRETO afirmar que são excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários

Aem qualquer dos casos de indignidade, não sendo necessária a declaração por sentença.

Bque, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus bens por ato de última vontade.

Cque houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro.

Dque houverem sido autores, coautores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente.

32. Assinale a alternativa correta.

AA legítima dos herdeiros necessários poderá ser incluída no testamento.

BO testamento é ato personalíssimo, não podendo ser mudado a nenhum tempo.

CToda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua morte.

DNão são válidas as disposições testamentárias de caráter não patrimonial, ainda que o testamento somente a elas se tenha limitado.

33.O companheiro sobrevivente

Aé herdeiro necessário.

Bé herdeiro, aplicando-se-lhe a regra própria de sucessão do companheiro, distinta da sucessão entre cônjuges.

Cnão é herdeiro necessário, portanto, não tendo o autor da herança deixado descendente nem ascendente vivo, a herança será deferida ao colateral de até quarto grau, em prejuízo do companheiro sobrevivente.

Dé herdeiro, mas não necessário, e, portanto,serão válidas e eficazes as disposições testamentárias do autor da herança que, mesmo não tendo deixado descendente nem ascendente, haja excluído o companheiro, por inteiro, da herança.

34.Mélvio saiu do lar conjugal no ano de 2013, indo morar sozinho em outra localidade, após ter descoberto atos de infidelidade de Helena, sua esposa, com quem era casado sob o regime da comunhão parcial de bens, e tinha dois filhos, João e Maria. No ano de 2018, Mélvio iniciou um relacionamento amoroso, público e notório, com o objetivo de constituir família, com Caio. Entretanto, Mélvio sofreu um acidente automobilístico e faleceu, deixando como único bem, um apartamento, adquirido no ano de 2017. O apartamento foi alienado, mediante autorização judicial, pelo valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) que deverá ser partilhado da seguinte forma:

ACaio deverá receber metade do valor atribuído a João e Maria, nada devendo ser partilhado com Helena.

BJoão, Maria e Caio receberão a totalidade da herança, em partes iguais.

Cmetade do valor do apartamento para Caio e o restante dividido entre João, Maria e Helena, devendo esta receber um quarto do valor recebido por seus filhos.

DCaio deverá receber metade do valor que vier a ser atribuído a João, Maria e Helena.

EHelena, João, Maria e Caio receberão a totalidade da herança, em partes iguais.

35.Quanto ao direito das sucessões, analise as afirmativas a seguir.

I. Na petição de herança, o herdeiro aparente, que de boa-fé houver pago um legado, não está obrigado a prestar o equivalente ao verdadeiro sucessor, ressalvado a este o direito de proceder contra quem o recebeu. 

II. A sucessão de bens de estrangeiros, situados no Brasil, será regulada na lei do país em que era domiciliado o defunto, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens, exceto quando houver cônjuge ou filhos brasileiros, ou de quem os represente, quando se utilizará a lei material brasileira, sempre que não lhes for mais favorável a lei pessoal do “de cujus”. 

III. Havendo a concorrência de herdeiros de classes diversas, a renúncia de qualquer deles devolve sua parte aos que integram a mesma ordem dos chamados a suceder. 

IV. Quando os netos, representando seus pais, sucedem aos avós, estão obrigados a trazer à colação, ainda que não o hajam herdado, o que os pais teriam de conferir, sob pena de sonegação.

Estão corretas as afirmativas AI, II, III e IV.    BI e IV, apenas.     CI, II e III, apenas.

DII, III e IV, apenas.

36. Assinale a afirmativa correta.

APara que seja válido e eficaz, o compromisso de compra e venda de bem imóvel deverá revestir a forma pública.

BA lei brasileira proíbe a realização de promessa de doação, padecendo de nulidade de pleno direito a realização de tal ato.

CO companheiro participará da sucessão do outro quanto aos bens adquiridos onerosamente na união estável e se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho.

DPelo regime da comunhão parcial de bens, comunicam-se os proventos do trabalho pessoal do cônjuge.

ENo usufruto simultâneo contemplando duas pessoas conjuntamente e decorrente de testamento, falecendo um dos co-legatários, a parte do que faltar, em regra, acrescerá ao sobrevivente.

37.Pompeu era solteiro, não vivia em união estável e faleceu sem deixar ascendentes ou descendentes e testamento. Entretanto, deixou um tio materno, dois irmãos germanos, um irmão unilateral e um sobrinho - filho de um irmão unilateral premorto. O acervo hereditário corresponde ao montante em pecúnia de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

Nesse caso, assinale a alternativa correta referente à divisão do acervo hereditário.

ACada um dos irmãos germanos receberá R$ 100.000,00 (cem mil reais), o irmão unilateral receberá R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e o sobrinho R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).

BCada um dos irmãos e o tio materno receberão, respectivamente, R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais).

CCada um dos irmãos receberá um quinhão de R$ 100.000,00 (cem mil reais).

DCada um dos irmãos germanos receberá R$ 100.000,00 (cem mil reais), o irmão unilateral r eceberá R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), o tio materno e o sobrinho

38.No que concerne à deserdação e à exclusão por indignidade, é correto afirmar:

Ana exclusão por indignidade, os fatos que a fundamentam não podem ser posteriores à morte do autor da herança.

Bse a deserdação não se concretizar por ser nulo o testamento que a contempla, e a causa invocada pelo testador for causa também de exclusão por indignidade, poderá ser proposta ação para exclusão do herdeiro indigno.

Ca deserdação e a exclusão por indignidade atingem herdeiros necessários e testamentários.

Dtodos os motivos que ensejam a deserdação configuram causas que servem de fundamento para a exclusão por indignidade.

39.Frederico, com 72 anos de idade, viúvo e sem herdeiros necessários, em março de 2016 procurou um tabelionato de notas na cidade de Belo Horizonte/MG e fez um testamento público, determinando que todos os seus bens deveriam ser transmitidos à Santa Casa de Belo Horizonte. Em dezembro de 2016, Frederico, que possuía apenas um parente vivo, o seu tio Aristóteles, resolveu adotar Pedro, de 10 anos de idade, vindo a falecer um ano após. Sobre a sucessão de Frederico, é CORRETO afirmar:

AA herança de Frederico será dividida igualmente entre Pedro, Santa Casa de Belo Horizonte e Aristóteles.

BPedro terá direito à legítima, cabendo à Santa Casa a parte disponível.

CTodo o patrimônio de Frederico caberá a Pedro.

DTodo o patrimônio de Frederico caberá à Santa Casa de Belo Horizonte, por força do testamento.

40.Em razão de morte de policial militar, o Estado de São Paulo, por força de lei estadual, inicia processo administrativo para pagamento de indenização, no valor de R$ 200.000,00, aos “herdeiros na forma da lei”. O extinto, solteiro, foi morto por um de seus dois filhos, a mando do crime organizado. O homicida, que teve sua indignidade declarada por sentença transitada em julgado, tem 1 filho menor. Nesse caso, a indenização é devida

Aao filho inocente, na proporção da metade do valor da indenização, podendo a Administração reter a outra metade por ausência de credor legítimo.

Bao filho inocente do falecido e ao filho do indigno, que recebe por cabeça.

Cexclusivamente ao filho inocente do falecido, pois a cota-parte do indigno acresce à do outro herdeiro de mesma classe.

Dao filho inocente do falecido e ao filho do indigno, que recebe por estirpe.

Eaos dois filhos do falecido, depositando-se a cota-parte do indigno em conta judicial, para posterior levantamento por seu filho quando completar a maioridade.

41.Sr. José faleceu hoje. Era viúvo, e não vivia em união estável. Ele teve três filhos: Ricardo, já falecido em 2015; André e Rita. Ricardo foi casado em comunhão universal com Ana, e teve dois filhos, atualmente maiores de idade. André é divorciado, e tem três filhos, todos maiores. Rita é solteira. Com base neste problema, responda:


I. Por se tratar de sucessão de descendentes, é possível a representação do filho Ricardo, pré-morto. Neste caso, seus representantes serão a viúva Ana, e os seus dois filhos.

II. Caso André decida não aceitar a herança, seus filhos irão receber por representação. III. Rita é irmã unilateral de Ricardo e André. Neste caso, ela deve receber metade do que couber a cada um deles.

IV. Por serem representantes do herdeiro Ricardo, seus filhos não podem renunciar a herança.
Assinale a correta:

AApenas as assertivas II, III e IV são verdadeiras.

BApenas as assertivas I, II e IV são verdadeiras.

CTodas as assertivas são falsas.

DApenas as assertivas I, II e III são verdadeiras.

42.A respeito da sucessão legítima, assinale a INCORRETA:

ANa sucessão colateral, se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles.

BO direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.

CAo cônjuge sobrevivente, exceto no regime de separação de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.

DEntre os ascendentes, havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna.

43.Maria vivia em união estável com José, sob o regime da comunhão parcial de bens. Este possuía dois filhos decorrentes de relacionamento anterior e três filhos com Maria. José faleceu. Considerando a disciplina constante do Código Civil, bem como o entendimento do STF proferido em Repercussão Geral sobre o tema, podemos afirmar que caberá a Maria, na sucessão dos bens particulares de José,

Aum sexto da herança. 

Bum terço da herança.

Cmetade do que couber a cada um dos filhos de José.

Dum quarto da herança.

Emetade da herança.

44. Assinale a alternativa correta sobre o Direito das Sucessões.

AA responsabilidade pelo cumprimento do legado caberá ao legatário.

BTodos os herdeiros do testador são responsáveis pelo pagamento do imposto de transmissão do bem ao legatário.

CO direito de acrescer ocorre quando o testador beneficia várias pessoas com a mesma herança ou legado em porções determinadas.

DO direito de acrescer pode ocorrer entre herdeiros e legatários.

EO direito de acrescer é privativo do direito das sucessões.

Responder Nessa situação hipotética, conforme a jurisprudência dos tribunais superiores,


45 caso tenha sido beneficiada por testamento deixado por João, Maria perderá automaticamente o direito à legítima.(    ) Certo     (  x  ) Errado

Responder  nessa situação hipotética, conforme a jurisprudência dos tribunais superiores,

 

46.Maria concorrerá na herança com os descendentes de João somente quanto aos bens particulares constantes no acervo hereditário.    ( x ) Certo       (     )Errado

47.Em relação ao direito de família e ao direito das sucessões, julgue o item subsequente.

É reconhecido o direito sucessório do cônjuge sobrevivente separado de fato há mais de dois anos, caso ele prove que, sem culpa sua, a convivência se tornou impossível.

(  x ) Certo   (    ) Errado

48.Em relação ao direito de família e ao direito das sucessões, julgue o item subsequente.

O cônjuge supérstite casado no regime de comunhão universal de bens não concorre, na herança, com os descendentes. ( x  ) Certo   (    ) Errado

49.Ricardo viveu em união estável com Viviane, com quem teve quatro filhos, Bruno, Cleber, Daiane e Flávia. Durante a união, que perdurou por 35 anos, até a morte de Ricardo, Viviane se dedicava aos cuidados da casa e dos filhos, enquanto Ricardo trabalhava como motorista. Antes da união estável, Ricardo havia adquirido um pequeno terreno em área rural. Na constância do relacionamento, adquiriram a casa em que a família morava e um automóvel. Com a morte de Ricardo, foi aberto inventário e a família procura a Defensoria Pública para obter orientação quanto à forma correta a ser realizada a partilha. Ricardo faleceu ab intestatio e não tinha pacto de convivência com Viviane. Diante desta situação e, em conformidade com o entendimento dos Tribunais Superiores, o Defensor deverá apresentar orientação esclarecendo que, em relação aos bens adquiridos na constância da união estável (casa e veículo), Viviane

Atem direito à meação em relação a todos os bens a serem inventariados, mas não concorrerá com os descendentes em relação à herança, de modo que metade dos bens deixados por Ricardo serão destinados a Viviane, e a outra metade, aos descendentes, em partes iguais.

Bnão tem direito à meação por não ter contribuído financeiramente para a aquisição dos bens, mas concorrerá com os filhos em relação a todos os bens da herança de Ricardo, sendo-lhe reservado o quinhão mínimo de um quarto da herança, enquanto que os outros três quartos serão divididos pelos descendentes em partes iguais.

Ctem direito à meação, mesmo não tendo contribuído financeiramente para a sua aquisição, ao passo que a outra metade será dividida exclusivamente pelos filhos (um quarto para cada); já quanto ao terreno adquirido antes da união estável, haverá concorrência de Viviane com os descendentes do autor da herança, sendo reservado a Viviane um quarto, enquanto os outros três quartos serão divididos pelos descendentes em partes iguais.

Dtem direito à meação, mesmo não tendo contribuído financeiramente para a sua aquisição, ao passo que a outra metade será dividida exclusivamente pelos filhos (um quarto para cada); já quanto ao terreno adquirido antes da união estável, haverá concorrência de Viviane com os descendentes do autor da herança, sendo a divisão por cabeça e em partes iguais.

Etem direito à meação em relação a todos os bens a serem inventariados e ainda concorrerá com os descendentes em relação à outra metade (herança), de modo que Viviane terá direito à metade de todos os bens deixados por Ricardo, ao passo que a outra metade deve ser dividida na seguinte proporção: um quarto para Viviane, e os outros três quartos serão divididos pelos descendentes, em partes iguais.

50.Joana era companheira de Antônio, sem que houvessem, contudo, formalizado por documento escrito a relação. Ao longo da união estável, iniciada quando ambos não tinham bens próprios, o casal teve quatro filhos e amealhou considerável patrimônio comum.

Diante do falecimento de Antônio, a Joana caberá:

Ametade dos bens do casal;

Bmetade do que couber a cada um dos filhos;

Cmetade dos bens do casal e um quinto da meação de Antônio;

Dum quarto dos bens do casal;

Emetade dos bens do casal e um quarto da meação de Antônio.

51.Joaquim, casado com Antonia, mantinha relacionamento extraconjugal há mais de dois anos com a viúva Lucrécia. Certo dia, Joaquim, na condução de seu automóvel, levando como passageiros sua esposa Antonia e seu sogro Ricardo, realizou uma imprudente ultrapassagem, em local proibido, e acabou por colidi-lo frontalmente contra o carro guiado por Pedro, que trafegava regularmente em sua mão de direção. Do acidente resultou a destruição de ambos os veículos e as mortes de todos os ocupantes do automóvel de seu causador. Joaquim e Antonia, quando da chegada do resgate, já estavam sem vida, não se tendo conseguido estabelecer o pré-morto. Ricardo ainda foi socorrido, mas faleceu a caminho do hospital, deixando vivo o filho José. Já Antonia e Joaquim não tinham descendentes; Joaquim, não possuía ascendentes nem descendentes, tendo como único parente conhecido Romeu, filho de um primo. Nenhum dos falecidos deixou testamento, mas possuíam bens e Joaquim celebrara contrato de seguro de vida em que indicara Romeu como beneficiário. Neste caso, os bens de

AJoaquim serão herdados por Lucrécia e por Romeu, que também receberá a indenização de seguro; Pedro, no entanto, terá direito de pedir o pagamento de sua indenização antes que os bens de Joaquim sejam partilhados entre aqueles herdeiros. Os bens de Antonia serão herdados por Ricardo, que os transmitirá a José.

BJoaquim serão herdados por Lucrécia; Pedro, entretanto, terá direito de pedir o pagamento de indenização, que será suportada pela herança de Joaquim. Romeu receberá a indenização do seguro. Os bens de Antônia serão herdados por Ricardo, que os transmitirá a José.

CJoaquim serão arrecadados e sua herança será considerada jacente; Pedro, porém, terá direito de pedir o pagamento de indenização, que será suportada pela herança de Joaquim; a final a herança de Joaquim será declarada vacante, mas Romeu receberá a indenização do seguro. Os bens de Antônia serão herdados por Ricardo, que os transmitirá a José.

Antônia serão herdados por José. Os bens de Joaquim serão arrecadados e sua herança será considerada jacente; Pedro, contudo, terá direito de pedir o pagamento de indenização, que será suportada pela herança de Joaquim; a final a herança de Joaquim será declarada vacante, mas Romeu receberá a indenização do seguro.

Joaquim serão arrecadados, sua herança considerada jacente e, a final, declarada vacante. Pedro terá direito de receber sua indenização, retirada do seguro de vida deixado por Joaquim, e Romeu apenas receberá o que sobrar dessa indenização securitária. Os bens de Antônia serão herdados por José.