segunda-feira, 11 de abril de 2011

MODELOS ATÔMICOS

Prof. Esp. Alcenisio Técio Leite de Sá

A constituição da matéria sempre foi um enigma para a humanidade.
Aristóteles divulgou a teoria de que o Universo seria constituído pelos "elementos fundamentais": água, ar, fogo e terra.

No início do século XX, os estudos sobre os modelos atômicos revolucionaram a forma de compreender o universo. Surpresos, os cientistas desvendavam um novo mundo - ao mesmo tempo vago e microscópico - responsável pela constituição de toda a realidade visível que julgamos conhecer tão bem. Que regras comandariam este universo oculto? Como descobri-las? Na busca de hipóteses que explicassem o mundo das pequenas partículas constituintes da matéria, a ciência deu passos gigantescos. Ela demonstrou que, mesmo sem observação direta, podemos propor novos modelos e teorias para o universo. Basta saber usar ferramentas teóricas como a matemática e muita criatividade.

Os primeiros modelos elaborados sobre a constituição da matéria surgiu ainda na Antiguidade. Os filósofos foram os pioneiros na elaboração de teorias para explicar a natureza do mundo e nossas relações com ele. De onde viemos, como tudo funciona?

Assim, na busca de compreender a natureza, o filósofo grego Tales de Mileto procurava, entre outras coisas uma resposta à pergunta que havia sido feita há muito tempo: de que é constituída a matéria? Para ele, a água era a causa material de todas a s coisas. Assim o entendimento da natureza estava relacionado a um único princípio: a água que seria o elemento primordial, a matéria básica para a formação dos demais materiais.

Aristóteles, filósofo grego, desenvolveu uma teoria que ficou sendo aceita pela maioria dos estudiosos da época (século IV a.C.), que dizia: o universo seria formado pela combinação do que chamou de elementos fundamentais: água ar fogo e terra. Tais elementos podiam se transformar uns nos outros pelas mudanças de suas propriedades e ao se combinarem davam origem a todos os materiais.

Quatrocentos anos antes da era cristã, o filósofo grego Demócrito (470-360 a.C.) e seu discípulo Leucipo propuseram uma teoria que se referia á natureza da matéria. Para eles a matéria não poderia ser dividida infinitamente, ou seja, qualquer material poderia ser repartido em partes menores até atingir um limite. Ao atingir esses limite, as pequenas partículas se tornariam  indivisíveis e receberiam a denominação átomo a= prefixo de negação, tomo= divisão). Essa teoria ficou conhecida como atomismo.

Durante muito tempo, a teoria aristotélica predominou em ralação ao atomismo de Demócrito e Leucipo. É importante salientar que muitos outros estudiosos chegaram a propor a existência de uma partícula indivisível que comporia a matéria, porém, durante séculos a filosofia de Aristóteles se impôs no mundo ocidental.

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