terça-feira, 5 de maio de 2009

SUCESSO NOS ESTUDOS(*)

Prof. Esp. Alcenisio Técio Leite de Sá
É preciso que o estudante se conscientize de que doravante o resultado do processo depende fundamentalmente dele mesmo. O aprofundamento da vida cientifica passa a exigir do estudante uma postura de auto-atividade didática que será, sem dúvida, critica e rigorosa.

Ao dar início a sua vida no curso profissionalizante o estudante precisa começar sua biblioteca pessoal, adquirindo paulatinamente, mas de maneira bem sistemática, os livros fundamentais para o desenvolvimento de seu estudo em gestão e empreendedorismo.O estudante precisa munir-se de textos básicos para o estudo de sua área específica, tais como um dicionário, um texto introdutório, um texto de história, algum possível tratado, mais amplo, algumas revista especializadas, todas as obras específicas à sua área de estudos e áreas afins .

Esses textos exercem, portanto, papel meramente propedêutico, situando-se numa etapa provisória de iniciação. Eles se fazem necessários, contudo, nesse momento de iniciação, sobretudo para complementar as exposições dos professores .

A esta altura das considerações sobre os instrumentos de trabalho de que o estudante do curso técnico-profissionalizante em gestão e empreendedorismo deve munir-se, é preciso dar ênfase as revistas, (Ex. Pequenas empresas, Exame etc...) tais revistas mantêm atualizada a informação sobre as pesquisas que se realizam em várias áreas do saber, assim como sobre a bibliografia referente às mesmas . A função da revista enquadra-se na vida intelectual do estudante enquanto lhe permite acompanhar o desenvolvimento de sua ciência e das ciências administrativas.

Quando se fala aqui desses instrumentos teóricos especializados, livros ou revistas considerados como base para o estudo e pesquisa dos fatos e categorias fundamentais do saber atual, não se quer fazer apologia da hiperespecialização hermética e isolada.Se o curso do aluno define o núcleo central de sua especialização, é de notar que sua formação exigirá igualmente abertura para complementação para áreas afins com o objetivo de ampliar o referencial teórico sobre o curso.

Dentre os instrumentos para trabalho científico disponível atualmente, cabe dar especial destaque aos recursos eletrônicos gerados pela tecnologia informacional. De modo especial, cabe referir a rede mundial de computadores, internet, e aos muitos recursos comunicacionais da multimídia (...).

Esse material didático científico deve ser considerado e tratado pelo estudante como base para seu estudo pessoal, que complementará aos dados adquiridos através das atividades de classe.

Uma vez documentada a matéria abordada em aula, devem ser igualmente documentado os elementos complementares a essa matéria. As informações colhidas nas aulas expositivas, nos debates em grupos, nos seminários e conferências são assinaladas num primeiro momento, de maneira precária e provisória. Ao retornar em casa as anotações, o estudante submetê-las-á um processo de correção de complementação e de triagem após o qual serão transcritas nas fichas de documentação .

Em virtude dos estudantes brasileiros na sua grande maioria, disporem de pouco tempo para seus cursos e exercerem funções profissionais concomitantes ao curso técnico, exige-se deles organização sistemática do pouco tempo disponível para o estudo em casa, indispensável do seu curso de formação com um mínimo de capacitação qualitativa para as etapas posteriores tanto numa eventual seqüência de sues estudos, como na continuidade de suas atividades profissionais definidas e oficializadas pelo seu curso.

Não se trata de estabelecer uma minuciosa divisão do horário de estudo: O essencial é aproveitar sistematicamente o tempo disponível com uma ordenação de prioridades. Feito um levantamento do tempo disponível, predetermina-se um horário para o estudo em casa. E em vez estabelecido o horário, e necessário começar sem muitos rodeios e cumpri-lo rigorosamente mantendo um ritmo de estudos. Quando o período de estudo ultrapassar duas horas, faz-se regra geral um intervalo de meia hora para alteração do ritmo de trabalho. Esse intervalo também precisa ser seguido à risca.

Recomenda-se distribuir um tempo de estudo para vários dias da semana, com objetivo de revisar a matéria ou preparar aulas das várias disciplinas nos períodos imediatamente mais próximos as suas aulas.Para acompanhar o desenvolvimento do seu curso, o aluno deve preparar e rever aulas. O cronograma de estudo possibilita ao aluno maior proveito da aula expositiva, um debate ou um seminário.

(*) Adpatação para o ensino profissionalizante do texto “A organização dos estusos IN:
SEVERINO, A. Joaquim. Metodologia do estudo científico. 22. São Paulo; Cortez, 2002, P. 23-33.
www.tecioleite.blogspot.com E-Mail: tecioleite@bol.com.br

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