AULAS DE DIREITO DO TRABALHO I CEUMA 2016.1
AULA 1: Introdução ao Direito do Trabalho
1 - Origem e evolução do Direito do trabalho.
. Aspectos históricos.
. Cadeias evolutivas do trabalho.
. Marcos de proteção à relação de trabalho.
. A criação da Organização Internacional do Trabalho.
. Desenvolvimento de uma legislação com enfoque de proteção social no
contexto nacional e internacional.
2 - Conceito de Direito do Trabalho.
. Natureza jurídica.
. Adequação da natureza do trabalho.
. Relação do Direito do trabalho com outros ramos, acentuando a relação
com o Direito das obrigações.
3 - Princípios do Direito do Trabalho.
. Princípios peculiares do Direito do Trabalho.
. Princípio do não retrocesso social.
. Função social do contrato.
4 - Fontes do Direito do Trabalho.
.Fontes materias; movimentos sociais e o papel das greves
.Fontes formais; Constituição, CLT, legislações exparsas, convenções
internacionais, contratos de trabalho, acordos e convenções coletivas e
sentença normativa.
Caso Concreto Aula 1
1: O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais
celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e
Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu que, para
os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato
profissional, a hora noturna, assim considerada aquela compreendida entre as 22
horas de um dia e as 5 horas do outro dia, teria adicional de 50% (cinquenta
por cento) sobre a hora diurna. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de
vigência de 1(um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso
concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva poderia ser
caracterizada como fonte material do direito do trabalho? Justifique.
Resposta: Não. É uma fonte formal autônoma,
estabelecida entre empregados e empregadores, através da convenção coletiva.
QUESTÕES OBJETIVAS
1- (FCC) Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a
verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que
disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os
fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do
princípio:
a) da irrenunciabilidade;
b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas;
correta ⇒ c) da primazia da realidade;
d) da prevalência do legislado sobre o negociado;
e) da condição mais benéfica;
AULA 2: RELAÇÃO DE TRABALHO E RELAÇÃO DE EMPREGO
- Distinção entre as ditas formas:
. O significado de trabalho consoante a disciplina do
art. 114 da CRFB/88.
. As interpretações existentes em relação à expressão
trabalho. O trabalho do sevidor público e do militar.
- Requisitos de formação do contrato de trabalho
. Pessoalidade.
. Subordinação.
. Continuidade.
. Onerosidade.
2 - Espécies de trabalhadores sem vínculo de emprego.
- Diferença do empregado para o servidor público.
- O trabalho autônomo, eventual e avulso.
- Estagiário.
- Empreitada.
- Trabalho voluntário.
- Representante comercial.
Caso Concreto Aula 2: 1- Bruna, cozinheira, trabalha
pessoalmente em um bar localizado no Posto de combustíveis na cidade de
Petrolina, três vezes por semana cozinhando salgados. O dono do Posto de
combustíveis pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais
por dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando serviços seria
das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho
prestado por Bruna que cumpre as ordens e executa o serviço. Analisando o caso
concreto apresentado, responda aos questionamentos abaixo;
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos
necessários para a configuração da relação de emprego? Fundamente.
Resposta: Sim, pois estão previstos os
requisitos nos art. 2° e 3°, caput da CLT, quais sejam: subordinação,
habitualidade, onerosidade, pessoalidade e trabalho prestado por pessoa física.
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta
situação concreta apresentada?
Resposta: Princípio da primazia da realidade, pois observando os
fatos narrados conclui-se, claramente, que se verificam os requisitos
caracterizados na relação de emprego.
Múltipla Escolha:
1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se diferencia da relação de
emprego basicamente pela presença, no tocante à relação de emprego, do
requisito da:
a) prestação de trabalho por pessoa física;
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica;
c)autonomia na prestação de serviços;
correta ⇒ d) subordinação na prestação de serviços;
e) onerosidade;
AULA 3: SUJEITO DA RELAÇÃO DE EMPREGO - O EMPREGADO
Caso Concreto Aula 3:
1- Kariana e Mariana residem no Pensionato de Ester, local em que dormem
e realizam as suas refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato,
contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira.Jaqueline e vários
colegas alugaram uma casa e contrataram Helena, responsável pela limpeza casa,
além de cozinhar para os estudantes moradores. Analisando a situação concreta
apresentada responda aos seguintes questionamentos:
a) Abigail e Helena possuem relação de emprego com o Pensionato e os
alunos da residência respectivamente? Justifique.
Resposta: Sim, pois estão presentes os seguintes
requisitos:
a.
Habitualidade: Frequencia de três vezes
por semana em um determinado horário
b.
Onerosidade; Remuneração regular
c.
Relação de subordinação
d.
Personalíssima
b) Se positiva a opção "a" esclareça se Abigail ou Helena
possuem vínculo de emprego doméstico? Em caso positivo, a empregada doméstica
possui direito a estabilidade pela gravidez? Justifique.
Resposta:Ambas possuem direito a estabilidade, pois
tanto as empregadas domésticas como as empregadas regídas pela CLT, tem direito
da garantia de emprego decorrente da gestação, por força do artigo 10
inciso 2o, alínea A do ADCT da CF/88 e artigo 4A da
lei 5859 dos empregados domésticos.
QUESTÕES OBJETIVAS - 1- Paulo é trabalhador urbano, Pedro é
trabalho rural e Mario é empregado doméstico. De acordo com a Constituição
Federal Brasileira os três tem direito:
a) a remuneração do trabalho noturno superior a do trabalho
diurno;
b) ao piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do
trabalho;
c) ao pagamento de horas extras com adicional de no mínimo 50%
(cinquenta por cento);
correta ⇒ d) a licença paternidade nos termos da lei;
e) aos depósitos compulsórios do FGTS;
AULA 4: SUJEITO DA RELAÇÃO DE EMPREGO - O EMPREGADOR
Sujeito do contrato - Empregador
. Empregador, a empresa e o estabelecimento: conceito e distinções.
. Poderes do empregador: de comando, regulamentar, disciplinar e de
fiscalização. Limites aos poderes.
. Grupo econômico.
. Consórcio de empregadores.
. Solidariedade e subsidiariedade.
. Sucessão de
trabalhista: fundamentos, modalidades, requisitos, efeitos.
Caso Concreto Aula 4
1- A empresa Veronick S/A, em processo falimentar, teve seus bens
alienados a empresa Belonig S/A. No entanto a Veronick S/A, antes da alienação
de seus ativos, figurava no polo passivo de inúmeras ações trabalhistas em todo
território nacional. Há uma dúvida acerca da responsabilidade da sucessora
Belonig S/A nos passivos da empresa Veronick S/A. Analisando a situação
concreta apresentada em função do instituto da sucessão trabalhista e com base
na legislação vigente, esclareça se há ou não responsabilidade da sucessora?
Resposta: A sucessão trabalhista não se caracteriza
quando ocorre venda de bens da empresa falida, visto que o artigo 1 inciso 2 da
lei 11.101/2005 estabelece tal impossibilidade.
MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- (FCC) Considerando-se que ocorreu fusão da empresa
A com a empresa B formando-se a empresa AB e que a empresa C foi adquirida pela
empresa D, os empregados:
a) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os antigos
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
b) apenas da empresa AB preservam com os novos empregadores os antigos
contratos de trabalho, com todos os seus efeitos passados, presentes e futuros.
correta ⇒ c) da empresa AB e da empresa D preservam
com os novos empregadores os antigos contratos de trabalho, com todos os seus
efeitos passados, presentes e futuros.
d) da empresa AB e da empresa D não preservam com os novos empregadores
os antigos contratos de trabalho, devendo ser elaborados novos contratos,
dispensada a experiência.
e) apenas da empresa D preservam com os novos empregadores os
antigos contratos de trabalho, exclusivamente para efeitos presentes e futuros.
AULA 5: FORMAÇÃO DO CONTRATO: ELEMENTOS ESSENCIAIS
Contrato de trabalho
- Conceito, natureza juridica e caracteristicas
* O enquadramento do contrato de trabalho dentro do
dispositivo celetista e sua diferença em relação às demais relações de
trabalho.
* O contrato de trabalho em sua natureza
privada.
* A bilateralidade e a natureza sinalagmática da
relação contratual trabalhista.
- Elementos essenciais do contrato:
* Agente capaz
* Objeto lícito
* Forma prescrição ou não proibida pela lei.
- O ingresso na administração pública.
Caso Concreto Aula 5
1- Joana foi contratada para prestar serviços no ambito residencial da
Sra. Marta Rosa três vezes por semana. Suas atribuições eram a limpeza da
residência e o preparo de comida para a família. Esta prestação de serviços
perdurou por aproximadamente dois anos. Joana resolveu que retornaria para o
Ceará sua terra natal e com isso informou que não retornaria para o trabalho. A
Carteira de Trabalho de Joana nunca foi assinada, tendo em vista que a
tomadora de serviços informou que não haviam elementos suficientes para a
caracterização do vínculo doméstico. Analisando a lei e o entendimento
jurisprudencial sobre o tema informe se procede ou não a argumentação da Sra.
Marta? Fundamente.
Resposta: Procede sim, tendo em vista da
caracterização do vínculo de emprego doméstico lei 5859, utiliza a
expressão continuidade e com isso alguns tribunais vem se posicionando que
seria necessário a prestação de serviços de mais de três vêzes por semana. O
TRT - RJ aprovou a súmula 19 e este vem sendo o entendimento predominante do
TST
MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- Conforme jurisprudência predominante no Tribunal
Superior do Trabalho, quanto ao contrato de trabalho marque a opção incorreta:
a) reconhecida a nulidade do contrato de trabalho do empregado público,
por violação da exigência prevista no artigo 37, II, combinado com o parágrafo
2, da Constituição Federal, celebrado ele antes da vigência da exigência da
regra legal determinando o depósito do FGTS quando mantido o direito ao
salário, nessa hipótese de nulidade, aplica-se dita regra aquele contrato.
correta ⇒ b) desvirtuada a finalidade de estágio de
estudante, celebrado na vigência da Constituição Federal de 1988, reconhece-se
o vinculo de emprego com a autoridade da Administração Pública Indireta que o
contratou.
c) a prestação de serviços subordinados por policial militar para
empresa privada lhe assegura o reconhecimento do vínculo de emprego com esta
empregadora, independentemente de eventual cabimento de penalidade
administrativa.
d) Não é possível o reconhecimento do vínculo de emprego de apontador do
jogo do bicho, tendo em vista a ilícitude do objeto.
Aula 6: Duração do contrato de trabalho: espécies de contrato
determinado
O contrato por prazo determinado. * Características gerais sobre a
contratação por prazo determinado: Prazo de duração máximo de 02 anos, uma
única prorrogação e forma de estabelecida na lei. * O contrato de experiência:
Prazo de duração de 90 dias, prorrogação única, efeitos do descumprimento das
regras de celebração do contrato. * Contrato de aprendizagem: Regras especiais;
disciplina estabelecida na CLT; idade mínima e idade máxima de contratação;
restrições à contratação do aprendiz. * Contrato de safra. * Contrato por obra
certa. * Lei n. 9601/98 - Forma de contratação por prazo determinado com a
participação da entidade sindical.
AULA 6: DURAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: ESPÉCIES DE CONTRATO DETERMINADO
O contrato por prazo determinado. * Caracteristicas gerais sobre a
contratação por prazo determinado: Prazo de duração máximo de 02 anos, uma
única prorrogação e forma de estabelecida na lei.
* O contrato de experiência: Prazo de duração de 90 dias, prorrogação
única, efeitos do descumprimento das regras de celebração do contrato.
* Contrato de aprendizagem: Regras especiais; disciplina estabelecida na
CLT; idade minima e idade máxima de contratação; restrições à contratação do
aprendiz.
* Contrato de safra.
* Contrato por obra certa.
* Lei n. 9601/98 - Forma de contratação por prazo determinado com a
participação da entidade sindical.
Caso Concreto Aula 6
1: Antonio foi contratado por experiência pela prazo de 30(trinta) dias.
Findo o prazo o empregador resolveu extinguir o contrato de trabalho, mas Sr.
Arthur colega de Antonio pediu mais uma chance para que ele pudesse mostrar seu
trabalho. O empregador então prorrogou por mais 30(trinta) dias o contrato de
trabalho. Extinta a primeira prorrogação, Antonio foi comunicado que seu
contrato estava extinto e ele não continuaria na empresa. Desesperado, pediu ao
empregador uma nova oportunidade e informou que estava com sua mãe muito doente
e o dinheiro do salário seria utilizado para custear os medicamentos. Ponderou
que o prazo máximo de experiência é de 90 (noventa) dias e com isso conseguiu
uma nova prorrogação pelo prazo de 30 (trinta) dias. Após 90 (noventa) dias de
prestação de serviços, o empregador extinguiu o contrato de trabalho e efetuou
o pagamento das verbas trabalhistas considerando que a extinção contratual a
termo. Pergunta-se: Agiu corretamente o empregador? Fundamente.
Resposta: Não, pois o contrato de trabalho por
tempo indeterminado só tera a direito a uma renovação, conforme art. 451 da
CLT. No caso concreto a segunda renovação o contrato se transformou em
indeterminado.
MÚLTIPLA ESCOLHA: 1- No contrato de trabalho temporário, o contrato
entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com
relação a um mesmo empregado, NÃO
a) possui prazo mínimo, mas não poderá exceder seis meses, em qualquer
hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por
prazo indeterminado.
b) possui prazo mínimo e nem máximo para ser celebrado devendo observar
a demanda que gerou a contratação extraordinária.
correta ⇒ c) poderá exceder de três meses, salvo
autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência
Social.
d) poderá exceder de sessenta dias, salvo autorização conferida pelo
órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social.
e) possui prazo mínimo, mas não poderá exceder trinta dias, em qualquer
hipótese, convertendo-se automaticamente em contrato individual de trabalho por
prazo indeterminado
AULA 7: CONTRATO TEMPORÁRIO. Terceirização. Cooperativa. Subempreitada
Contrato de trabalho temporário da lei. n. 6019/74
* Definição e aplicação.
* Exercício de atividade fim ou de atividade meio.
* Sazonalidade na prestação de serviço.
* Limitação à atividade de empresa de trabalho temporário no âmbito
rural.
* A figura do tomador de serviços.
* Responsabilidade do tomador de serviços no caso de falência da empresa
de trabalho temporário. - Terceirização
* Significado.
* Exercício em atividade meio e atividades que admitem a referida
modalidade.
* Súmula 331 do TST. * Responsabilidade subsidiária. - Cooperativa
* Papel das cooperativas. * Fraude na contratação de atividades das
cooperativas e seus efeitos. - Subempreitada
* Responsabilidade solidária/subsidiária da empreiteira principal
* Ausência de responsabilidade solidária ou subsidiária do dono da obra,
salvo se for empresa construtora ou incorporadora.
Caso Concreto Aula 7
1) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha para a empresa
Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de serviços celebrado
entre as respectivas empresas. As atribuições por ele exercidas inserem-se na
atividade-meio da tomadora, a qual efetua o controle de sua jornada de trabalho
e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo ordens diretas ao trabalhador
no desempenho de suas tarefas. Diante dessa situação hipotética apresentada e
com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho esclareça
se esta terceirização é lícita ou ilícita e consequentemente se existe a
possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego reconhecido com a empresa Boa
Sorte Ltda.?
Resposta: Muito embora a terceirização seja na atividade de meio
da tomadora (consonan
te com a súmula 331 III), exercendo ela o controle da jornada de
trabalho e dirigindo a prestação de serviços, inclusive emitindo ordens
diretas ao trabalhador, caracteriza-se uma terceirização ilícita, gerando
vínculo com o tomador do serviço.
QUESTÕES OBJETIVAS: FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade
do ente de direito público em relação às atividades terceirizadas, em sede
trabalhista, se define da seguinte forma:
correta ⇒ a) A responsabilização do Ente
de Direito Público é subsidiária, desde que reste evidenciada a sua conduta
culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na
fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora
de serviço como empregadora.
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme
entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal.
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e,
portanto, total, considerando que, na responsabilização do Estado, deve
prevalecer a Teoria da Responsabilidade Objetiva.
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que
não houve qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador
responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho.
AULA 8: SALÁRIO E REMUNERAÇÃO
- Remuneração
*
Definição.
*
Inserção das gorjetas e a diferença da remuneração para o salário.
*
Constituição da relação gênero e espécie entre remuneração e salário.
*
Efeitos da remuneração.
*
Formas de ocorrência da remuneração.
* A
não incorporação das verbas remuneratórias nas parcelas salariais.
* A
possibilidade de ocorrência de penhora em parcelas de natureza remuneratória.
- Salário
- Meios e formas de pagamento de salário
Modos de aferição do salário
A) Salário por unidade de tempo.
B) Salário por unidade de obra.
C) Salário tarefa.
Meios de pagamento
A) Salário Utilidade é o chamado salário in natura. Limites
impostos pelos artigos 458 da CLT e 82 da CLT.
B) Recebimento em pecúnia.
* Salário mínimo, piso salarial, salário contratual.
*
Gratificação natalina.
Caso Concreto Aula 8
1) A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um
cartão de crédito próprio para propiciar aos seus clientes o pagamento
parcelado das compras efetuadas exclusivamente nas suas lojas, mediante
parcelamento. Aos empregados da empresa é oferecido este cartão de crédito,
para pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas aos clientes em geral.
No contrato individual de trabalho, consta cláusula específica, autorizando a
empresa a descontar o valor das compras efetuadas com o cartão VESTE BEM nos
salários dos empregados, sem limite de desconto. Considerando a legislação em
vigor e o entendimento pacífico do TST, esclareça se o procedimento da empresa
é correto quanto ao desconto?
Resposta: : A Prática é lícita, pois de
acordo com a Súmula 342 do TST “ Descontos salariais efetuados pelo empregador,
com a autorização prévia e por escrito do empregado, para ser integrado em
planos de assistência odontológica, médico-hospitalar, de seguro, de
previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou
recreativo-associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus
dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar
demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato
jurídico.”
MÚLTIPLA ESCOLHA:
1- (FCC 2012) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras
"Good Luck" exercendo a função de auxiliar administrativo no
departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o salário mensal de
Valdo, oferece, ainda, para o seu empregado curso de inglês completo,
compreendendo nesta utilidade a matrícula, as mensalidades, os livros e
materiais didáticos, bem como o transporte destinado ao deslocamento para o
trabalho e retorno. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso
específico de Valdo,
a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial,
integrando a sua remuneração para todos os efeitos.
correta ⇒ b) as utilidades oferecidas pela empresa não
possuem natureza salarial, não integrando a sua remuneração.
c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e
retorno não possui natureza salarial, não integrando a sua remuneração.
d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os
livros e materiais didáticos, constituirão salário utilidade se forem
oferecidos pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos.
e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos,
constituirá salário utilidade se for oferecido pelo prazo mínimo de 2 anos
consecutivos.
AULA 9: SOBRESSALÁRIO: PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO
*Gratificações. Sua habitualidade e forma de integração ao salário.
* Prémios.
* Comissões e percentuais.
* Abonos.
* Diárias de viagem. Possibilidade ou não de integração ao salário.
* Adicionais. Forma de cálculo e pagamento de horas extraordinárias, da
realização do trabalho noturno, do insalubre e do perigoso.
* A vedação ao pagamento do salário complessivo.
* Participação nos lucros.
Caso Concreto Aula 9
FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa
"Dourada". Todas as empregadas realizam viagens de trabalho. Magali
recebe diária de viagem que excede em 52% o valor de seu salário. Kátia recebe
diária de viagem que excede em 33% o valor de seu salário e Cíntia recebe
diária de viagem que excede em 61% o valor de seu salário. Com base nos dados
apresentados esclareça com base na legislação em vigor e no entendimento
Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as
diárias de viagem incorporadas em seu salário?
Resposta: Magali e Cintia terão as diárias
incorporadas ao salário pelo valor total, baseado no artigo 457 da CLT e Súmula
101.
QUESTÃO OBJETIVA: Assinale a opção correta com referência a salário e
remuneração:
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base
de 30%, em razão do risco de sua atividade, devendo o respectivo adicional
incidir sobre o salário-base. (errado súmula 191, TST)
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e,
como tal, pode ser alterado a qualquer tempo pelo empregador.(errado Art. 7,
CF)
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial.(errado
nem toda gratificação tem natureza salarial)
Correta - súmula 291, TST ⇒ d) As horas extras prestadas com habitualidade
integram o salário para todos os fins legais. Caso o empregado tenha prestado
labor extraordinário por mais de um ano e o empregador queira suprimir do
salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor
correspondente a um mês das horas suprimidas para cada um ano ou fração igual
ou superior a seis meses de prestação de serviço.
Aula 10: Proteção do salário. Equiparação salarial. Reenquadramento.
Características do salário: A) Caráter alimentar;
B) Caráter forfetário; obrigação absoluta do empregador
C) Indisponibilidade; não pode ser objeto de renúncia.
D) Irredutibilidade;
E) Periodicidade; trato sucessivo.
Normas de proteção:
A) Periodicidade máxima. Art. 459;
B) Impenhorabilidade do salário.
C) A quem deve ser pago o salário.
D) Aplicação de multas.
E) Crédito privilegiado em caso de falência.
F) Descontos salariais
previstos legalmente.
- Equiparação salarial A) Requisitos para verificação da
equiparação salarial:
Identidade de funções; mesmo trabalho e prática dos mesmos atos.
Identidade de empregador; os trabalhadores comparados devem laborar,
necessariamente, para o mesmo empregador.
Identidade de localidade; trabalho realidade em uma mesma circunscrição
geográfica. Fundamento diz respeito às características socioeconômicas da
região.
Simultaneidade; exercício de função em caráter simultâneo.
B) Fatores que impedem a equiparação salarial:
Diferença de perfeição técnica.
Diferença de produtividade.
Diferença no tempo de serviço.
Existência de quadro de carreira na empresa.
Paradigma sendo readaptado a nova função e que obteve aumento salarial
através de sentença judicial (mudança set/2012).
CASO CONCRETO Aula 10:
1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade
fabril do município de São Paulo por cinco anos, ingressando como ajudante
geral. Após seis meses de sua admissão, passou a exercer as funções de operador
de empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de produção. Mário
ingressou na empresa Alfa um ano antes de João, trabalhando na unidade fabril
do município de Osasco, que pertence à mesma região metropolitana de São Paulo.
João sempre recebeu salário superior aquele percebido por Mário. Inconformado
com esta situação, Mário ingressou com ação trabalhista objetivando equiparação
salarial e nomeou com paradigma João. Em sua defesa, a empresa suscitou que
João obteve aumento salarial através de decisão judicial em decorrência de
vantagem pessoal e comprova através de documentos as alegações. Conforme
previsão legal e entendimento sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se
presentes os requisitos para a equiparação salarial entre Mário e João, devendo
haver a condenação da empresa Alfa por diferenças salariais?
Resposta: Não, pois de acordo com a súmula 6, VI,
TST, estando presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a
circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que
beneficiou o paradigma,exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese
jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior.
MÚLTIPLA ESCOLHA: Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida para substituí-lo durante as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, recebeu, ao final do mês de substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no importe de R$ 20.000,00. Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois meses, a fim de representar a empresa numa feira de negócios. Nessa oportunidade, convidou Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que foi prontamente aceito. Findo os dois meses, Carlos retornou à sua função habitual, mas o seu chefe Renato não mais retornou. No dia seguinte, o presidente da empresa chamou Carlos ao seu escritório e o convidou para assumir definitivamente a função de chefe, uma vez que Renato havia pedido demissão. Carlos imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou sua nova atividade. Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 10.000,00, metade do que era pago ao chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não foi atendido. Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando equiparação salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual ao que Renato percebia. Com base na situação acima descrita, é correto afirmar que Carlos
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que passou a
exercer as mesmas tarefas e na mesma função de chefia que o seu
antecessor.
b) faz jus à equiparação salarial, uma
vez que, quando substituiu Renato nas suas férias e durante
sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo a mesma
regra ser observada na hipótese de
substituição definitiva.
Correta - súmula 259, TST ⇒ c) não faz jus à
equiparação salarial com Renato, uma vez que a
substituição definitiva não gera direito a
salário igual ao do antecessor, além
de ser impossível a equiparação salarial
que não se relacione a situação
pretérita.
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas
eventualmente, não se caracterizando a
substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para
igual tarefa.
AULA 11: ALTERAÇÃO CONTRATUAL. Transferência.
Alteração unilateral e bilateral
Princípio da Imodificabilidade (ou inalterabilidade contratual lesiva)
Disciplina do art. 468 da CLT - Alteração bilateral e quando não
resultar em prejuízo para o empregado.
Vedação do empregador de utilizar seu poder de direção para criar
situações desfavoráveis ao obreiro.
- Ius Variandi- empresarial
Modificações contratuais.
Destituição de cargo de confiança.
Transferência provisória - art. 469 da CLT.
Hipóteses de modificação em contratos que contenham cláusula autorizado
a modificação.
Hipótese de modificação no caso de transferência do gerente.
- Ius resistentiae (resistência obreira)
Transferência de empregados.
- Modalidades de transferência:
1) Não
acarretar mudança de residência.
2) Exercício
de função de confiança.
3) Em
decorrência de cláusula no contrato de trabalho.
4) Extinção
do estabelecimento.
5) Provisória.
Aplicação de adicional.
CASO CONCRETO Aula 11:
1- (TRT 21R 2012) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma
função comissionada no Banco Brasileiro S/A. Afastou-se do cargo efetivo e da
função comissionada para exercer o cargo de presidente do sindicato dos
bancários. Durante o período de 08 (oito) anos, em que esteve afastado do
emprego, por causa do exercício de dois mandatos sindicais, recebeu remuneração
paga pelo Banco, na qual estava incluída a gratificação de função comissionada,
por força de previsão em acordo coletivo de trabalho. Ao término do segundo
mandato sindical, João Felix retornou ao serviço no Banco, que o reverteu para
o cargo de carreira, com perda da função comissionada. João Felix requereu
judicialmente a incorporação da gratificação de função comissionada suprimida.
De acordo com a jurisprudência pacificada do TST, há fundamento jurídico para a
pretensão de João Felix?
Resposta: Sim, pois de acordo com a súmula 372 -
TST, João Felix exerceu função comissionada por 13 anos, portanto ocorreu a
estabilidade financeira, não sendo permitida a suspensão dos valores referentes
a função comissionada, salvo por justo motivo.
MÚLTIPLA ESCOLHA:1- Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é
correto afirmar que
a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao
empregador para que o empregado com mais de dez anos na função reverta ao cargo
efetivo.(pode reverter, mas sem reduzir o salário)
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de
confiança, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da
que resultar do contrato, independentemente de real necessidade do serviço.
Correta - súmula 43, TST⇒ c) o empregador pode, sem a anuência do
empregado cujo contrato tenha como condição, implícita ou explícita,
transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar
do contrato, no caso de real necessidade do serviço.
d)o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e
definitivas. (só nas provisórias)
AULA 12: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
- Sustação temporária dos efeitos do contrato de trabalho.
Interrupção: Sustação parcial. Suspensão temporária e parcial dos
efeitos do pacto laboral.
Suspensão: Sustação total. Suspensão temporária e total dos efeitos do
pacto laboral.
- Interrupção
Efeitos: 1º - Indisponibilidade do empregado para prestação de serviço
para a empresa.
2º - Resilição unilateral do empregador é vedada.
- Suspensão: 1º - Não há prestação de serviço.
2º - Não há pagamento de salário.
3º - Não há contagem de tempo de serviço.
4º - Vigoram cláusulas mínimas do pacto..
5º - Vedação da resilição unilateral do empregador salvo se estiver
presente motivo justificado.
- Introdução às espécies de suspensão:
1º - Suspensão por motivo alheio à
vontade do empregado.
Hipóteses: A) Afastamento previdenciário.
B) Aposentadoria provisória.
C) Encargo público obrigatório
(excetuados aqueles de curta duração).
D) Para a prestação de serviço
militar.
Atenuação aos efeitos da suspensão:
A) Serviço militar e acidente de trabalho. Pertinência no
depósito do FGTS durante o período de afastamento.
B) Licença previdenciária (por enfermidade ou acidente de
trabalho). Até o máximo de 6 meses integrará o período aquisitivo de férias do
empregado (art. 131, III da CLT)
2ª - Suspensão por motivo lícito
atribuível ao empregado.
Hipóteses: A) A participação em greve.
B) Encargo público não
obrigatório.
C) Eleição para cargo de
direção sindical.
D) Eleição para cargo de
diretor de S/A.
E)Licença não remunerada
requerida pelo empregado ao empregador e com a concordância deste.
F)Afastamento para
qualificação profissional do empregado mediante acordo ou convenção.
3ª -
Suspensão por motivo ilícito atribuível ao empregado. Existência de conduta
irregular do obreiro.
CASO CONCRETO Aula 12:
1- Onofre Ribeiro foi contratado pela Indústria de Madeiras Florestal
Ltda. e tem direito a plano de saúde AMIU. Após exames médicos ficou comprovado
a existência de hérnia de disco e em razão de tal fato, Onofre Ribeiro foi
submetido a uma cirurgia. O empregado sofreu complicações após o procedimento
cirúrgico realizado e em razão deste fato esta afastado do trabalho há
aproximadamente dois meses. Após o décimo quinto dia, Onofre foi encaminhado
para recebimento de auxílio doença e em razão de tal fato teve seu contrato de
trabalho suspenso. Pergunta-se: com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal
Superior do Trabalho é devido a Onofre Ribeiro a manutenção do plano de saúde
durante a percepção do auxílio doença?
Resposta: Sim, de acordo com a súmula 440, TST
MÚLTIPLA ESCOLHA : 1- FCC/2011 - Marta, Maria e Gabriela são irmãs,
residem na cidade de Cuiabá - MT e trabalham na empresa X. Tendo em vista que a
avó das empregadas reside na cidade de Campinas - SP, viajaram de avião para a
cidade paulista o filho de Marta, o esposo de Maria e o irmão delas Diogo.
Ocorreu um acidente aéreo com o mencionado avião, não havendo sobreviventes.
Neste caso,
a) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até
dois dias consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho.
b) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por
até dois dias consecutivos, hipótese de suspensão do contrato de trabalho.
Correta - artigo 473 - I, CLT⇒ c) Marta, Maria e Gabriela poderão
deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, hipótese de
interrupção do contrato de trabalho.
d) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por
até cinco dias consecutivos, hipótese de interrupção do contrato de trabalho.
e) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até
três dias consecutivos, hipótese de suspensão do contrato de trabalho.
AULA 13: DURAÇÃO DO TRABALHO
- Limitação do tempo de trabalho
* Contexto de surgimento: Constitucionalismo social. Limitação da
jornada de trabalho
* Fundamentos: Jornada de trabalho e profilaxia. 1 - A saúde no
trabalho. 2 A necessidade de indenização por acidente de trabalho no caso
de dolo ou culpa do empregador (art. 7º, XXVIII).
* Redução da jornada e aumento dos postos de emprego.
- Jornada de trabalho e horário de
trabalho
· Composição da jornada de trabalho
· Critérios para composição de jornada:
1) Tempo à disposição: tempo que o empregado está à disposição para o
trabalho no centro de trabalho, ocorrendo ou não a prestação de serviço. Essa é
a regra padrão de cômputo da jornada (art.4º/CLT).
2) Tempo efetivamente laborado: considera a prestação de
serviço efetiva.
- Tempo residual: Art. 58 da CLT. Variações no registro de ponto de 5
minutos não são computadas como jornada de trabalho extraordinária.
- Jornadas especiais: bancário, telefonista, cabineiro de elevador,
turnos ininterruptos de revezamento, aprendiz
- Horas extras e variações de horário: * Significado.
*
Incidência e aplicação do inciso XVI do artigo 7º da Constituição.
*
Limitação de horas extraordinárias.
*
Impossibilidade de prorrogação de jornada no caso de menor - art. 413 da CLT.
*
Impossibilidade de prorrogação para cabineiro - art. 1º da lei 3270/57.
* Prorrogação de jornada em trabalho insalubre só pode ser promovida por
negociação coletiva.
* Adicional de horas extras para o advogado é de 100% - art. 20 da lei
8906/94.
CASO CONCRETO AULA 13
1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de
informática e tecnologia para uma rede de supermercados que funciona 24 horas,
todos os dias. Por essa razão, a empresa onde João Trabalha faz uma escala de
plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano é de 12X36. O empregado foi
questionar junto ao empregador sobre o recebimento dos feriados trabalhados, em
dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre as horas
excedentes a oitava diária. O empregador esclareceu que nada era devido, tendo
em vista que João Cuiabano trabalhava em regime de 12X36. Analisando o caso
concreto e com base no entendimento Sumulado pelo TST sobre a matéria, informe
se o empregado tem direito ou não a sua pretensão?
Resposta: Sim, pois de acordo com súmula 444, TST,
que estabelece ser válido o regime de 12 x 36horas, ajustado mediante convenção
coletiva de trabalho, não sendo devido o adicional de 50% em função das horas
excedentes a 8a hora. Porém, no caso de labor em feriados, o empregado tem
direito a receber pelo dia de trabalho de forma dobrada.
QUESTÕES OBJETIVAS 1- TRT 2011 - Analise as seguintes proposições:
I. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4°
consolidado, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria
da empresa e o local de trabalho, desde que gaste para tanto dez minutos ou
mais. E (... mais de 10 minutos - súmula 429)
II. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho
exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de
força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços
inadiáveis, casos em que a remuneração da hora excedente não será inferior à da
hora normal, desde que respeitado o limite máximo de duas horas prorrogadas por
dia, por período não superior a 60 (sessenta) dias. E (... 45 minutos)
Ill. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial, após cada
período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, terá direito às
férias na mesma proporção dos demais empregados, ainda que com mais de 7 (sete)
faltas injustificadas. E (... férias na mesma proporção não vale para
tempo parcial - art. 59A, CLT)
IV. Todo o empregado, independentemente de contratado em regime de tempo
parcial ou não, pode converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver
direito em abono pecuniário, desde que o requeira até quinze dias antes do
término do período aquisitivo. E ( não vale para tempo parcial - art.
59A, CLT)
Responda:
a) Todas as assertivas estão corretas.
Correta ⇒ b) Todas as
assertivas estão erradas.
c) Somente as assertivas I e lI estão corretas.
d) Somente as assertivas Ill e IV estão corretas.
e) Somente as assertivas Il e IV estão corretas.
AULA 14: COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO. Empregados excluídos do
capítulo da duração. Tempo parcial. Horas in itinere. Sobreaviso.
- Compensação de horário:
*
Jornada de trabalho máxima (semanal ou diária).
*
Formas de criação do sistema de compensação da jornada de trabalho.
*
Sistema clássico e o prazo mensal considerado como máximo para compensação da
jornada excedente à normal.
*
Banco de Horas e a lei n. 9.601/98. Limite de prazo para realização da
compensação. Necessidade de instrumento coletivo que possibilite a referida
compensação.
*
Regimes de compensação 12 x 36 entre outros.
- Empregados excluídos do controle de jornada
*
Análise do artigo 62 da CLT.
*
Sujeitos excluídos do controle de jornada de trabalho e requisitos e
admissibilidade da referida hipótese.
* Trabalho
externo e autonomia. Significado.
- Trabalho em regime de tempo parcial
*
Significado.
*
Limitação em 25 horas semanais.
*
Impossibilidade de se deferir horas extraordinárias na hipótese de trabalho a
tempo parcial.
- Horas in itinere;
- Sobreaviso.
CASO CONCRETO Aula 14:
1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função
de atendente no período de 01/03/2010 até 04/04/2012. Seu horário de trabalho
era das 8:00h às 17:00h de segunda à sexta-feira e das 8:00h às 12:00h nos
sábados. De segunda-feira até sexta-feira, Paulo José usufruía de intervalo
para refeição e descanso de apenas 20 (vinte) minutos diariamente. Após o
término do contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação trabalhista,
objetivando o pagamento do intervalo intrajornada em sua integralidade.
Pergunta-se: com base no entendimento sumulado pelo TST, Paulo José terá êxito
em sua pretensão?
Resposta: Sim, de acordo com a súmula 437, o
intervalo mínimo de descanso para a refeição é de 1 hora, portanto Paulo José
deverá ganhar horas extras de 60 minutos diários acréscidos de 50% (art. 71,
CLT). OBS: Advogados e Petroleiros tem adicional de 100%).
QUESTÕES OBJETIVAS: 1- FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após
transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para
chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida
empresa está localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a
portaria da empresa e o local de trabalho
a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que
se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que se encontra
disponível..
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a
jornada de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no
local de trabalho.
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o
limite de 5 minutos diários.
Correta - súmula 429 ⇒ d) é considerado tempo à disposição do empregador,
desde que supere o limite de 10 minutos diários.
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver
previsão em Convenção Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades
existentes em cada categoria.
AULA 15: TRABALHO NOTURNO, INTERVALOS E TRABALHO EM REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
- Trabalho noturno: * Significado.
*
Profilaxia em relação à saúde do trabalhador.
*
Trabalho noturno do trabalhador urbano.
-
Limite horário.
-
Adicional aplicável.
-
Hora ficta: Significado.
*
Trabalho noturno do trabalhador rural
-
Trabalhador da lavoura e trabalhador da pecuária.
-
Adicional aplicável.
-
Limite horário.
-
Inexistência de hora ficta.
- Intervalos compulsórios
*
Intervalo intrajornada
-
Significado.
-
Hipóteses aplicáveis. Intervalo para refeição e intervalo para amamentação.
-
Hipóteses de trabalhos especiais: Intervalo para atividade de mecanografia,
frigorífico e na hipótese de minas.
-
Intervalos sendo computado ou não como jornada de trabalho.
*
Intervalo interjornada
-
Significado.
-
Intervalo mínimo de 11 (onze) horas.
-
Majoração do intervalo na hipótese de compensação de jornada.
- Repouso semanal remunerado
*
Fundamentos, natureza jurídica
*
Duração e remuneração do repouso
*
Trabalho em domingos e feriados
CASO CONCRETO Aula 15:
1- Fábio, empregado da empresa Transportar Ltda., firmou, com seu
empregador, acordo escrito de compensação em que ficou estabelecido o horário
das 08:00h às 17:48h de segunda à sexta-feira, sempre com intervalo de 1(uma)
hora para refeição e descanso, perfazendo quarenta e quatro horas semanais.
Ocorre, todavia, que Fábio regularmente ultrapassa seu horário de trabalho e em
média labora até às 20:00h. O empregado foi questionar com seu empregador sobre
o pagamento de horas extras e este lhe informou que nada era devido, tendo em
vista o acordo de compensação firmado entre as partes. Pergunta-se: com base no
entendimento Sumulado pelo TST este acordo de compensação é válido?
Resposta: Não (súmula 85 - IV), pois horas extras
habituais não poderão ser compensadas (apenas as extraordinárias). Ganhará 50%
de adicional sobre os 48 minutos (das 17:00 as 17:48) e 2:12 horas (das 17:48
as 20:00 horas) adicionais e mais 50%.
QUESTÕES OBJETIVAS: 1- Maria, Joana e Diana são empregadas da empresa
ÁGUA, atuando as três na função de auxiliar administrativo. Todas as empregadas
foram contratadas para trabalhar em jornada de trabalho de 6 (seis) horas
diárias. Ocorre, todavia, que Maria e Joana ultrapassam regularmente a jornada
de trabalho pactuada e em média trabalham 7 horas por dia. Neste caso, de
acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho e com o entendimento Sumulado
pelo Tribunal Superior do Trabalho, será obrigatório um intervalo intrajornada
de :
a) 15 (quinze) minutos diários para todas as empregadas.
b) 1 (uma) hora diária para Maria somente.
c) 15 (quinze) minutos diários para Maria e Diana e 1(uma) hora para
Joana.
Correta - súmula 437 ⇒ d) 1 (uma) hora diária para Maria e Joana e 15
(quinze) minutos para Diana.
AULA 16: AULA REVISIONAL
- Justificativa para a proteção da relação de trabalho.
*
Antecedentes históricos e justificativa para a realização da proteção ao
trabalho.
* O
Direito do trabalho como fruto de uma realizada social.
- Principiologia do Direito do trabalho.
- Relação de empregado versus relação de trabalho.
*
Peculiaridades.
- A formação do contrato de trabalho.
*
Sujeitos da relação de trabalho.
*
Requisitos de formação do contrato
-
Onerosidade;
-
Subordinação;
-
Pessoalidade.
-
Habitualidade.
*
Requisitos de validade do contrato de trabalho
-
Capacidade.
-
Objeto lícito.
-
Forma prescrita no não defesa em lei.
- A remuneração e o salário no contrato de trabalho.
* A
onerosidade como seu elemento identificador.
*
Diferenças entre remuneração e salário.
* A
composição da parcela salarial.
*
Reflexos da parcela salarial.
- Alterações na estrutura do contrato.
*
Possibilidade e vedação.
*
Sustação de efeitos
-
Interrupção contratual
-
Suspensão contratual
*
Suspensão por motivo lícito atribuído ao empregado.
*
Suspensão por motivo ilícito atribuído ao empregado.
*
Suspensão por motivo alheio à vontade do empregado.
- Jornada de trabalho.
*
Regimes de compensação.
*
Horas extraordinárias.
*
Banco de horas e a negociação coletiva.
*
Trabalho noturno.
*
Intervalos e suas espécies.
* Trabalho
realizado ao longo de repouso semanal remunerado.
CASO CONCRETO Aula16:
1- Julio Cesar foi admitido para trabalhar como garçom no Restaurante
Paraíso da Comida Ltda. e foi pactuado que receberia somente gorjetas. Em
média, Julio Cesar, recebia o valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos
reais). Ocorre, todavia, que o Julio Cesar soube por um colega que o salário de
sua categoria profissional é R$ 700,00 (setecentos) reais e que tem direito a
receber mensalmente o pagamento salarial, além das gorjetas recebidas. O
empregado foi conversar com seu empregador que afirmou que nada lhe era devido,
posto que recebia um valor superior ao mínimo previsto em sua categoria
profissional. Analise o caso concreto e fundamente com base na Lei se Julio
Cesar tem direito ou não a sua pretensão?
Resposta: Sim, tem direito a pretensão, pois é
necessário a onerosidade para caracterização do vínculo do trabalhador. Neste
caso a remuneração de Julio Cesar deverá ser de R$ 2.200,00 de salário.
MÚLTIPLA ESCOLHA : Marcos foi contratado para o cargo de
escriturário de um banco privado. Iniciada sua atividade, Marcos percebeu que o
gerente lhe estava repassando tarefas alheias à sua função. A rigor, conforme
constava do quadro de carreira da empresa devidamente registrado no Ministério
do Trabalho e Emprego, as atribuições que lhe estavam sendo exigidas deveriam
ser destinadas ao cargo de tesoureiro, cujo nível e cuja remuneração eram bem
superiores. Esta situação perdurou por dois anos, ao fim dos quais Marcos decidiu
ajuizar uma ação trabalhista em face do seu empregador. Nela, postulou uma
obrigação de fazer – o seu reenquadramento para a função de tesoureiro – e o
pagamento das diferenças salariais do período. Diante desta situação jurídica,
é correto afirrmar que:
a) o pedido está inepto, uma vez que este é um caso típico de
equiparação salarial e não houve indicação de paradigma.
b) o pedido deve ser julgado improcedente, uma vez que a determinação
das atividades, para as quais o empregado está obrigado, encontra-se dentro do
jus variandi do empregador.
Correta ⇒ c) o pedido deve ser julgado procedente, se for demonstrado, pelo
empregado, que as suas atividades correspondiam, de fato, àquelas previstas
abstratamente na norma interna da empresa para o cargo de tesoureiro.
d) o pedido deve ser julgado procedente em parte, uma vez que só a
partir da decisão judicial que determine o reenquadramento é que o empregado
fará jus ao aumento salarial.
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