terça-feira, 13 de janeiro de 2009

ADMINISTRAÇÃO NA ERA VIRTUAL

Comércio eletrônico é a capacidade de realizar transações envolvendo a troca de bens ou serviços entre duas ou mais partes utilizando ferramentas eletrônicas e tecnologias emergentes.
A inversão de papéis entre tecnologias de informação e processos de negócio conduziram, os gerentes e planejadores estratégicos a altos níveis de incerteza sobre os modelos de negócio apropriados a serem usados em comércio eletrônico. Para companhias de todos os tamanhos, a pergunta de que forma e como a presença delas online precisa ser determinada é ainda obscura, determinando a dificuldade em estabelecer uma posição competitiva e defensável no mercado virtual. Uma arquitetura para o comércio eletrônico é esboçada para que permita as companhias identificar os assuntos principais envolvidos no comércio eletrônico, e provê um Aembasamento para estudar a adoção e difusão do mesmo entre os diferentes envolvidos. O modelo de comércio eletrônico também provê uma nova abordagem pela qual a informação é agregada, às oportunidades de fornecer um tratamento diferenciado à clientela e as estratégias desenvolvidas.
Um bom ponto comercial pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento comercial . Sempre foi assim no varejo e agora é assim também na web. Nos últimos meses, uma série de empresários, assinaram acordos, que transferem suas lojas para sites de grande audiência, em outras palavras para os melhores “pontos” da internet. O aluguel virtual que pagam freqüentemente assume a forma de comissão sobre as vendas feitas nos sites.
Pioneira do comércio eletrônico no Brasil, a livraria Cultura mudou sua forma de atuação, fez um acordo com o universo online para vender seus livros por intermédio do site. O acordo traz facilidade, visibilidade e conveniência para a empresa. Como o usuário paga para comprar, já que paga o acesso a internet, ele quer encontrar tudo rapidamente.
Além de gerar tráfego, muitas vezes os portais entram como facilitadores de negócios, indicando tecnologias e dando consultoria. O ZAZ(hoje TERRA), maior provedor de acesso brasileiro, tem oferecido tecnologia principalmente aos pequenos empresários. O comércio eletrônico no Brasil ainda é muito preliminar, os números são pequenos e o esforço é muito grande. Para atrair pequenos comerciantes, o ZAZ lançou um sistema que dispensa que o lojista tenha um acesso à internet para acompanhar as vendas. Uma pequena impressora, acoplada a um aparelho de mensagens semelhante a um page, recebe e imprime automaticamente os pedidos feitos atavés do sistema. O equipamento é cedido em comodato. O lojista paga ao provedor uma mensalidade (entre 300 e 500 reais), além de parte do faturamento (entre 3,5% e 7%), de acordo com o ramo da atividade).
Os lojistas procuram acordos com grandes sites porque estão atrás de movimento. E o movimento não está nos shopping centres virtuais. A maior parte das iniciativas isoladas de shopping, sem o apoio da grande audiência de um serviço de busca ou de um site jornalístico, acabou fracassando. Um dos primeiros shopping virtuais da internet, o Main Street, da IBM, saiu do ar em 1997. No Brasil, a situação não é muito diferente. Inaugurado em 1997, o NetPlaza prometia encerrar o ano com centenas de lojistas. No final de 1998, tinha apenas três.
Os consumidores americanos gastaram no ano de 1998 cerca a de 13 bilhões de dólares em compras pela web. O volume de vendas é surpreendente, mais ainda representa pouco mais de 1% das vendas totais do varejo americano. Uma fatia muito pequena do bolo, mas que deve continuar a crescer nos próximos anos. Algumas operações na grande rede registraram em dezembro passado um crescimento de até 700%, comparado ao volume de vendas do mês anterior. Um forte indicador de que a web não vai parar tão cedo sua escalada para abocanhar grande parte das vendas do varejo. Infelizmente, o Brasil ainda está para trás em relação as lojas virtuais americanas, mas isso quer dizer que ainda temos um mar de oportunidades a serem navegadas.

Se para algumas empresas o comércio eletrônico passa de um serviço adicional, em outras ele já começa a substituir os balcões, as vitrines e os vendedores. Como sempre acontece nesses casos, uma das principais preocupações durante o desenvolvimento da loja virtual foi a segurança dos dados. Segundo o sistema montado pela empresa Brasil Connection, responsável pelo desenvolvimento do site, ao fazer a compra o internauta pode escolher entre o pagamento com cartão de crédito ou depósito bancário. No caso de uma opção por cartão, toda a operação de venda é feita em modo seguro, com protocolo SSL (secure sockets layer) e servidor certificado pela verising. Para facilitar a vida do usuário dois cookies são gravados no computador do cliente no ato da compra. Um expira no prazo de um ano e armazena os dados pessoais, exceto o número do cartão de crédito. Assim, se o internauta voltar a fazer uma compra nesse período, não precisará preencher todo formulário novamente, bastará digitar o número do cartão. O outro cookie, com o dos logotipos da empresa e das seções, se for o caso. Para construir sua loja, você tem pela frente uma lista de tarefas. Para começar instale o shopfactory. Logo na primeira execução, o programa vai abrir um assistente pedindo o nome da loja a ser criada. Se você fechar essa janela, você vai definir as propriedades gerais da loja. Ali devem ser indicados o nome do estabelecimento,um arquivo com o seu logotipo e uma breve descrição da atividade ou linha de produtos. Agoira clique o botão para avançar e passe à tela seguinte. Ali você vai encontrar uma série de opções para o layout das páginas da loja. Siga para a próxima tela, é hora de escolher os botões que vão aparecer nas páginas. Nesse caso escolha a opção portuguese rollover. Avance mais uma vez e chegue a última tela do assistente de configuração da loja. Há três itens a definir: uma cor para o fundo das telas, a cor do texto e uma imagem para o fundo da tela. A tela principal do shopfactory tem estrutura semelhante a do Windows.


ADM. Alcenísio Técio Leite de E-Mail: tecioleite@bol.com.br

Nenhum comentário: